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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cientistas americanos aperfeiçoam hologramas em 3D

Cientistas americanos estão um pouco mais próximos de viabilizar o emprego de monitores holográficos. Pesquisadores da Universidade do Arizona desenvolveram um novo polímero no qual hologramas podem ser criados, apagados e recriados em questão de minutos.

Segundo o site Digital Trends, a criação de hologramas atualmente é um processo complexo, que envolve uma mistura de feixes de luz laser e que, por isso, é bastante demorado. O novo dispositivo consiste em uma espécie de filme plástico prensado entre dois pedaços de vidro, cada qual coberto com eletrodos transparentes. A imagem então é escrita no plástico sensível a luz por meio de feixes de laser e aplicada externamente a um campo elétrico.

As imagens obtidas de um objeto ou cena a partir de diversas perspectivas 2D são escaneadas e o monitor holográfico as monta em uma imagem 3D, explicou o site Science Daily.

Atualmente, imagens holográficas são utilizadas estaticamente em aplicações simples, como selos em cartões de crédito, que não podem ser apagados nem reescritos. Com um monitor holográfico, a tecnologia poderia ser aplicada em diversos outros campos, entre eles as áreas médicas, militare e industrial.

Uma equipe médica, por exemplo, poderá utilizar imagens holográficas de ressonâncias, enquanto um piloto de caça poderá avaliar seus arredores para localizar possíveis perigos. Embora atualmente a equipe de cientistas tenha utilizado apenas polímeros de 10 x 10 cm, este não é um limite, podendo ser fabricados em tamanhos superiores ou agrupados para gerar imagens tridimensionais maiores.

As indústrias de publicidade e entretenimento eventualmente se beneficiarão. "Imagine que quando você andar pelo supermercado ou loja de departamento, você poderá ver uma demonstração grande, dinâmica e 3D de um produto", explicou o professor Nasser Peyghambarian.

Entre os próximos passos dos pesquisadores estão o desenvolvimento de monitores ainda maiores e a redução do tempo de escrita com o uso de pulsos laser, criando imagens que possam diferenciar cores, mostradas atualmente apenas em vermelho.

Ainda que aplicações práticas e o consumo final estejam longe de ser viabilizados, a novidade é um passo à frente em equipamentos com os quais muitos fãs de ficção científica sonham, como o Holodeck, imortalizado na nave Enterprise da série Jornada nas Estrelas, por exemplo.

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