quarta-feira, 28 de abril de 2010

O disquete morreu. Enterre o seu

A era dos discos de 1.44 MB chegou ao fim. Dê adeus aos floppies, pois só o que resta para eles é o velório, museu ou arte retrô.
Por Oliver Hautsch

Crianças do Brasil, eis a pergunta que não quer calar: quantos "teras", "gigas" ou "megas" vocês acham que possuía a mídia removível que nasceu praticamente junto com o PC e, por um tempo, ficou tão popular quanto ele?

Os nascidos depois de 1990 terão dificuldades para responder essa pergunta sem alguns minutos de pesquisa e leitura. Já os anciãos que trabalham na redação do Baixaki teriam a resposta na ponta da língua: 1.44 MB.

Sim, você leu corretamente. Um mísero "megabytezinho" e pouco era o que tínhamos na época em que não existiam HDs, pendrives, iPods, iPhones, Hi-Phones, MP3, MP4, MP5, MP10, MP15, CDs, DVDs, Blu-rays, memory sticks, etc. Inclusive, é provável que as gerações mais novas não consigam nem conceber a vida antes desse tipo de bugiganga.

Nós, da geração pioneira da internet, do ICQ, do MSN e das redes sociais, costumávamos ter caixas e mais caixas com dezenas de disquetes com a irrisória capacidade de armazenamento de 1.44 MB.

Floppy disk

Para os velhacos, adolescentes que só conhecem o disquete de "3 ½" de ouvir falar e criançada que nunca viu nada mais feio, a notícia é a mesma: o disquete está oficialmente morto.

Pequeno gigante

Fonte da imagem: SonyEm 1979, o mercado de discos flexíveis de 5,25 polegadas ganhou um concorrente: o disquete de 3,5 polegadas, trazido pela Sony (som de tambores de escolas de samba, festa e alegria geral na nação).

Menor, mais confiável e com mais capacidade de armazenamento, o disco que, apesar de não ter nada de flexível, era chamado de "disco flexível" (floppy disk) rapidamente ganhou o mundo, passando a ser a principal mídia para distribuição de dados, softwares, jogos e tudo relacionado ao mundo da informática.

Com o tipo de dispositivos que temos hoje, "mais confiável" deixou de ser uma expressão válida para o disquete e, portanto, talvez devêssemos nos referir a ele como "menos desconfiável", já que, ao contrário do disco realmente flexível, não podia ser dobrado para caber no bolso da calça jeans e, portanto, tinha teoricamente maior durabilidade.

Os mais céticos poderiam dizer que a era do disquete — que teve seu apogeu na década de 1980 e foi perdendo espaço da metade para o final da década de 1990, com a chegada dos CDs — foi marcada por uma insanidade temporária coletiva, vivida por toda a humanidade. Bem, pelo menos pela humanidade que foi acometida pela convivência pioneira com o mundo da tecnologia e do recém-inventado "Pê-Cê".

A verdade é que o disquete nunca foi bom para nada. Se você salvasse um trabalho em um só disquete e deixasse para imprimi-lo na escola, provavelmente veria uma mensagem — do magnífico Windows 3.11 ou 95 — dizendo "O disquete inserido não está formatado. Deseja formatá-lo?", fazendo com que diversas interrogações pipocassem ao redor da sua cabeça.

Mensagem de arrancar os cabelos.

Como você se achava muito esperto, gravava o mesmo arquivo DOC em sete disquetes diferentes (já que sete é o número sagrado) para garantir que conseguiria abrir o arquivo. Depois que o computador falhava na leitura de seis, você inseria o sétimo com o maior cuidado, dedos cruzados, patuá e três pulinhos, pedindo a todas as divindades de três religiões para que nada desse errado.

Os felizes proprietários dos novíssimos PCs nem sabiam o que era "disco rígido", pois nenhum computador possuía tal equipamento. O sistema operacional era o DOS, que desde o seu lançamento já possuía interface gráfica ultrapassada. Correção: ele não tinha interface gráfica.

"Meu irmão tem até hoje vários jogos tanto em disquete de 3.5 polegadas como o maiorzão de 5.25. Wolfenstein, Day of the Tentacle e outros clássicos." — Danilo Amororo (Redação Baixaki)

Na era do DOS, era necessário carregar o sistema em disquetes e usá-los para dar o boot na máquina. Feito isso, você deveria digitar "a:" e depois "dir" para saber onde exatamente estava gravado o programa a ser aberto.

Depois de digitar o nome do dito cujo, a tela travava e o som bizarro de leitura do disquete começava a ser produzido pela "unidade A". Depois de alguns segundos de tensão, seu lindo programa ou jogo era aberto (ou não).

Você já passou por isso?

Algumas pessoas, inclusive, eram chamadas de "crânios" ou "hackers", só porque conheciam comandos mais específicos, como "dir /p /w", "deltree" e outros que podiam ser facilmente encontrados se o usuário digitasse "help" e teclasse ENTER.

Essa fama foi substituída por outra: hoje, quem sabe mexer em DOS é chamado de "tiozinho", "velho", "ancião" e outros adjetivos que dão vergonha aos nascidos antes de 1990.

Trazendo a fama de hacker para os dias de hoje, poderíamos fazer um paralelo com usuários que conseguem usar plenamente o Linux, sem problemas e sem recorrer à ajuda dos "tiozinhos". Eles são chamados de hackers pelos leigos que usam Windows e tremem à imagem do pinguim.

"Eu costumava comprar jogos e pagar com disquetes. Doom, por exemplo, eu lembro que 'custou'  $5,00 disquetes." — Lucas Karasinski (Redação Baixaki)

Já os que são capazes de memorizar, entender e executar procedimentos e comandos no console do sistema do pinguim, bem, estes provavelmente têm dificuldades de distinguir o mundo real do virtual.

Voltando ao assunto e fazendo uma análise com a visão de 2010, os famigerados disquetes eram indispensáveis para fazer o PC funcionar, mas eles próprios não funcionavam em, digamos, 90% dos casos.

Desde que a humanidade existe, sempre que alguém tem uma ideia para revolucionar o mercado e facilitar a vida das pessoas, algum habitante de calabouço tem outra para tentar destruir a primeira. Surgiram então os vírus, que eram espalhados como praga, através de disquetes contaminados.

Vírus eram presença certa em disquetes.

Para todo vilão, é necessário um herói e, portanto, surgiram também os antivírus, que se tornaram rapidamente indispensáveis de se ter em qualquer computador.

Com eficiência duvidosa, passar antivírus na hora de inserir disquetes de terceiros era hábito de qualquer pessoa informada, mas nem sempre resolvia, e dá-lhe imagem da Madonna, Marilyn Monroe e outras celebridades posando na sua tela enquanto o vírus se encarregava de fazer sabe-se lá o que eles faziam nessa época.

Criador e carrasco

Se contássemos todas as histórias que aconteceram com uma só pessoa usuária de disquetes na época em que eles eram populares, teríamos conteúdo para encher, sem exagero, milhares de páginas do Baixaki. Sigamos, portanto, em frente.

O disquete está morto já há alguns anos, e todos já sabiam, exceto alguns usuários insistentes que ainda mantém cópias de seus documentos importantes em backups feitos em disquetes — e que os deuses protejam estas almas.

Descanse em pazContudo, uma atitude da Sony, empresa que mudou o curso da história quando inventou o disquete, oficializou o óbito das mídias magnéticas removíveis de 3.5 polegadas.

Sem perguntar nossa opinião (eu concordo!), a Sony Japão informou recentemente que, devido à falta de demanda pelo produto, em março de 2011, a produção de disquetes será descontinuada. Como diria um personagem amplamente conhecido no Brasil "já não era sem tempo hein!".

Depois do surgimento dos CDs graváveis, o disquete gradualmente perdeu espaço, caindo completamente em desuso quando os DVDs graváveis surgiram e sendo vergonhosamente superado pelo Blu-ray.

As três novas mídias possuem capacidades de armazenamento tão maiores que o disquete que seria necessário um exército de discos flexíveis para somente chegar perto da quantidade de dados que cabe nas novas mídias, sem falar na confiabilidade.

Para humilhar, falemos então de confiabilidade, mas de forma breve, para que alguma honra seja levada pelo finado para o túmulo: um disquete pode simplesmente parar de funcionar sem motivo aparente.

"Meu pai tinha raiva de disquetes coloridos. 'Coloridos não funcionam, pô!', e aí, seguindo essa ideia, quebrou vários." — Danilo Amoroso (Redação Baixaki)

Para que isso aconteça com uma mídia ótica, é preciso que ela seja judiada, jogada na parede, pisada, rabiscada, lixada, enfim, submetida a danos diretos ou cuidados negligentes. Com o disquete, não importando o cuidado em sua conservação, a qualquer momento ele pode parar de funcionar (podia).

O velho e o novo

Para efeito de comparação, a quantidade total de disquetes vendidos no Japão em 2009 é capaz de encher pouco mais da metade de UM disco Blu-ray. Sendo assim, a frase de despedida ouvida por muitos disquetes será "já vai tarde".

Não há como falar em disquetes sem submetê-los à humilhação máxima, que é compará-los às atuais mídias de armazenamento disponíveis.

Mas para que o processo não seja tão doloroso, falaremos somente dos tipos mais comuns, começando pelo CD, que chegou de mansinho e demorou alguns anos para emplacar, mas acabou ganhando mercado quando substituiu as fitas cassete — que, por sinal morreram sem velório.

A pugna

Inicialmente, os CDs graváveis tinham a capacidade de 650 MB, que depois foi aumentada para 700 MB. Seriam necessários aproximadamente 485 disquetes de 1.44 MB (ou 48 caixas e meia) para guardar um filme, com aproximadamente 11 segundos de vídeo em cada disquete. Imagine que delícia assistir a filmes assim.

Aumentando "só um pouquinho" a capacidade de armazenamento para a autonomia de um DVD gravável comum, com reles 4.7 GB, o vexame fica ainda mais feio. A conta é tão grande que a calculadora do Windows começou a rir.

Se comparássemos as capacidades das duas mídias a exércitos em guerra, seriam necessários mais de 3200 disquetes-soldado para enfrentar cada um dos DVDs, que com certeza ganhariam a batalha de qualquer forma, porque metade dos disquetes pararia de funcionar antes mesmo de o primeiro golpe ser desferido.

O DVD simplesmente nocauteia o disquete sem dó.

Os DVDs com maiores capacidades seriam os comandantes do exército, que nunca entram em batalhas corpo a corpo e, portanto, também não entram na conta. Se entrassem, o massacre seria maior.

Os pendrives, que têm capacidades variando entre 1 a centenas de gigabytes são os burgueses da história e, portanto, ficam assistindo de camarote e rindo das pobres coitadas mídias magnéticas.

O leitor com estômago fraco provavelmente já parou de ler este texto quando começaram as comparações dos disquetes com o CD, mas há alguns sanguinários que gostam de ver até onde somos capazes de levar nosso sadismo. Que assim seja, prossigamos para a comparação com o Blu-ray.

Os discos Blu-ray não se deram o trabalho de mandar um exército para o campo de batalha, pois se consideram muito superiores a qualquer tecnologia, seja atual ou ultrapassada.

Por isso, mandaram somente um representante, que por sinal, prefere ser chamado de BD-zão (é verdade, ele me disse).

O Blu-ray simplesmente massacra milhões de disquetes de uma só vez.

Rapidamente, todos os disquetes remanescentes (provavelmente aqueles 12 milhões vendidos em 2009), entraram em formação de batalha e olharam feio para o BD-zão.

Grande erro, pois a coisa que um Blu-ray mais odeia é imagem feia. Por isso, em uma só pisada, um único Blu-ray destruiu o resto dos "discos flexíveis de 3.5 polegadas" existentes no mundo.

É lógico que antes de desferir o golpe fatal, o BD-zão tinha que se vingar da cara feia em baixa definição dos disquetes e proferir a sentença de morte: "se eu ganhei do HD-DVD, esmago fácil estes meros pedaços de plástico preto!".

E foi esse o fim oficial de uma era que certamente a humanidade não sentirá falta. A aplicação atual para os disquetes, a partir de março de 2011, será nas histórias para assombrar criancinhas, além das que citamos abaixo.

Para os saudosos

Se você já estiver com saudade, confira esta galeria do Flickr, na qual estão publicadas diversas fotos organizadas cronologicamente, mostrando a história percorrida pelos primeiros disquetes — incluindo a instalação do Photoshop, do Windows e do Microsoft Flight Simulator — até o momento em que passaram a ser usados como objetos de decoração.

Aplicações atuais

E por falar em objeto de decoração, não há limites para a criatividade humana. Restos mortais também podem, por exemplo, ser usados para a criação de belas peças de arte retrô.

Bolsa feita de disquetes Porta-lápis feito de disquetes
Bolsa feita de disquetes. Clique na imagem para ver como ela foi feita. Porta-lápis feito de disquetes. Clique na imagem para ver como ele foi feito.

Na falta de apoio  para a bebida, por que não usar um disquete?

(Créditos: O Gambá de Blumenau)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pesquisador desenvolve pedaço de papel que faz exames múltiplos

Com gota de urina, várias doenças podem ser testadas ao mesmo tempo.
Tecnologia, inventada por Brasil e EUA, será aplicada em países pobres.

Iberê Thenório Do G1, em São Paulo

Imagine um pedacinho de papel do tamanho de um chiclete onde você pinga uma gota de urina e ele mostra imediatamente se você tem HIV, malária, diabetes, mal de Chagas e toxoplasmose. Tudo ao mesmo tempo.

Um exame exatamente assim está sendo desenvolvido por um cientista da USP em São Carlos (SP) em parceria com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Eles inventaram um teste parecido com tradicional papelzinho usado para detectar gravidez, mas mais barato e aplicável a inúmeras doenças.

"O papel pode fazer mais do que isso [o exame de gravidez]. Ele é extremamente mais barato. Queremos desenvolver um diagnóstico para usar em locais carentes", conta o pesquisador Emanuel Carrilho, do Instituto de Química da USP em São Carlos.

Materiais caseiros
A ideia é simples: com uma impressora que utiliza tinta de cera – o equipamento é parecido com impressoras caseiras – eles põem a imagem de pequenos canais em um papel especial.

A folha então é aquecida, derretendo a cera e formando caminhos que vão direcionar o líquido humano, sem deixar que ele escape. No final desses caminhos são colocados reagentes, que mudam de cor dependendo da substância a ser testada.

Reações químicas
A possibilidade de exames é teoricamente infinita, pois no papel podem ser usados fluidos corporais (sangue, urina, saliva, lágrimas, suor etc.) que contenham componentes químicos gerados por qualquer doença, desde que eles mudem de cor quando entrem em contato com reagentes.

"O número de doenças identificáveis está limitado ao conhecimento das reações químicas. Em princípio, todas as reações que ocorrem em laboratório podem ser transportadas para o papel", afirma Carrilho.

De acordo com ele, os reagentes que dão cor aos testes costumam ser caros, mas a quantidade necessária para cada exame é ínfima. "Usamos microlitros [um litro dividido por um milhão]". Sem o custo dos reagentes, cada exame custará menos que um centavo de dólar, de acordo com um orçamento feito nos EUA.

Telefone celular
Como as cores geradas no papel nem sempre são fáceis de identificar – um ponto vermelho pode indicar doença diferente de um laranja escuro – os cientistas imaginam que seja possível tirar uma foto do teste com celular e enviar ao laboratório por SMS. "Assim você não precisa de um especialista em campo", afirma Carrilho.

A primeira grande experiência com o papelzinho que faz exames será feita ainda neste ano, na cidade de Santa Luzia do Itanhy, em Sergipe. Em parceria com o Programa Saúde da Família, os pesquisadores farão testes de anemia em 4.700 crianças e adolescentes. Se der certo, a experiência será levada para outras cidades em 2011.

Além de doenças, o teste pode ser usado para encontrar substâncias na água ou em outros líquidos. "Podemos detectar metais pesados, por exemplo. Estamos testando mercúrio e chumbo, mas poderiam ser pesticidas. Também é possível detectar cafeína em bebida, por exemplo", diz o químico da USP, que já está desenvolvendo uma forma de examinar se há glúten em bebidas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O 3D chegou... Com um custo absurdo e pouco conteúdo

Por Fabio Roberto Machado Jordão

Depois de Avatar e de James Cameron como assunto pop do momento, chegou a vez de pensar no Big Brother em três dimensões!

Se você lê notícias, acessa internet ou acompanha os jornais televisivos deve ter ouvido falar muito em Avatar 3D (com um destaque bem grande na palavra "3D").

O assunto do momento é tudo que tem relação com 3D, porque parece que o público realmente quer algo novo, mesmo que o novo já seja algo velho. Os jogos e filmes em 3D não são recentes, pois se você lembrar bem já houve muita coisa em três dimensões nos cinemas e até em casa.

A grande diferença do 3D atual, basicamente, está na tecnologia empregsada para a obtenção e apresentação das imagens. Quem vivenciou o momento 3D dos cinemas dos anos 2000 deve lembrar-se dos óculos de papel com "lentes" de cores diferentes. Sendo assim, o que mudou basicamente foi o método como tudo acontece e é visualizado. Mas afinal, será que agora realmente o 3D vai deslanchar?

O Baixaki foi a fundo e descobriu muitos detalhes quanto ao 3D. Entramos em contato com algumas das maiores fabricantes de televisores do mundo e obtivemos respostas definitivas. Hoje você vai saber como tudo deve acontecer daqui para frente e também como você, consumidor, fica nessa história.

Existe a necessidade de novos televisores?

São tantos boatos rolando na internet, que ninguém sabe no que acreditar. Alguns dizem que os televisores de LCD, plasma e LED são perfeitamente capazes de trabalhar com conteúdo 3D, independente de qualquer atualização de hardware. Outros dizem que existe sim a necessidade de uma atualização na tecnologia interna das televisões.

Ao que tudo indica, seria possível sim reproduzir imagens e vídeos em 3D com televisores LCD comuns, mesmo aqueles que utilizam a taxa de atualização de 60 Hz (quadros por segundo). Se pararmos para analisar, o cinema funciona com 24 Hz e consegue reproduzir filmes em 3D sem qualquer desconforto.

A  Samsung lancará vários modelos de TVs 3D

Além disso, os filmes gravados em discos de Blu-ray também são reproduzidos com uma taxa de 24 Hz. Isso faz todos pensarem: de que adianta uma televisão com 120 Hz (no caso das TVs 3D) se os filmes não são executados nem com metade dos quadros?

Ao que tudo indica, realmente não haveria necessidade de novos televisores, pois com uma modificação nos aparelhos que reproduzem Blu-ray já seria possível assistir a filmes em 3D. Contudo, estamos aguardando um pronunciamento da LG quanto ao assunto e assim que tivermos uma resposta definitiva, iremos atualizar o artigo!

Funcionamento do 3D nos cinemas

Em síntese, qualquer tecnologia 3D funciona graças à percepção do nosso cérebro em capturar e processar diferentes imagens em cada olho. Como assim? Quando você foi ao cinema assistir a Avatar 3D, o que fez toda a magia não foi apenas a tela e os óculos. Seu cérebro é o principal responsável por fazê-lo pensar que as imagens "saem" para fora da tela.

Existem alguns tipos de tecnologia 3D, sendo que de maneira geral todas produzem o mesmo efeito. No cinema são utilizados filmes com 24 quadros por segundo, mais do que suficiente para nos enganar e pensarmos que as imagens estão em movimento. Com a tecnologia 3D utilizada atualmente, as imagens do cinema ficam dobradas, mas não ganham mais quadros ou velocidade.

Se você foi um dos curiosos que tentou ver as imagens de Avatar 3D sem os óculos, deve ter percebido que o 3D do cinema é um composto de imagens dobradas (as quais se sobrepõem e formam um filme duplicado, como se a mesma imagem fosse deslocada alguns pixels na diagonal).

Isso ocorre porque a tecnologia utilizada nos cinemas funciona graças à captura do filme, que é realizada de dois ângulos diferentes. Em algumas câmeras o conteúdo obtido pelas lentes é mesclado automaticamente, mas os editores preferem realizar o trabalho manualmente para que o efeito seja mais real.

Salas de cinema e IMAX ficam lotadas com novos filmes em 3D

Sala IMAX fotografada por Anna Zahalka

Funcionamento do 3D nas novas televisões

Como já citamos acima, os televisores 3D não são baseados na tecnologia cinematográfica, portanto as fabricantes criaram um novo método para exibir imagens tridimensionais. Para tanto, a TV possui um chip que processa os quadros de um filme separadamente. Por exemplo, se seu aparelho Blu-ray está rodando um filme 3D, a TV interpreta os quadros da direita e da esquerda separadamente.

Obviamente, somente a TV exibir estes quadros não é suficiente, por isso as fabricantes apelaram para novos óculos 3D. Os novos óculos possuem pequenas telas LCD, as quais projetam imagens alternadas para cada olho. Por exemplo: primeiramente os óculos exibem imagens para o olho direito e depois para o esquerdo — e assim sucessivamente.

Imagens saltando da tela requerem óculos especiais

Fonte: Reprodução site Samsung

Desse modo, nosso cérebro é enganado com o vídeo que está sendo transmitido e temos a sensação de que estamos vendo algo em três dimensões. Evidentemente, a magia não ocorre simplesmente como você leu, porque como os óculos utilizam lentes de cristal líquido é necessária uma sincronia perfeita com a imagem do televisor.

Para tanto, as fabricantes de televisores criaram as novas TVs, que trazem um chip interno para a sincronia das imagens. Este chip transmite (via infravermelho) qual imagem deve ser exibida para olho direito e para o esquerdo. O resultado é um 3D fantástico, mas que não chega superar o 3D dos cinemas.

Os óculos custam caro...

Se você leu bem o que está escrito acima, deve imaginar que os óculos com lentes de LCD não sejam nada barato. Acertou na mosca, por se tratar de uma tecnologia cara e miniaturizada ela tende a encarecer os produtos. A Samsung já anunciou no Brasil alguns kits de óculos, dentre os quais existem modelos com pilha e outros com bateria recarregável.

Cada fabricante com seus óculos

Claro que todo lucro é pouco e por isso as fabricantes criaram óculos diferentes para suas TVs. Desse modo, se você possui uma TV da marca X e consequentemente óculos da marca X, não poderá utilizar seus óculos na TV do seu amigo, que é da marca Y. Em teoria a culpa não é das fabricantes.

Uma  pena que os óculos de papel não sejam úteis

Dispositivos externos com tecnologia 3D

Recentemente a Sony anunciou que ainda neste ano o Playstation 3 poderá rodar jogos em 3D e sem qualquer atualização na parte física (hardware) do produto. Segundo a fabricante japonesa, o PS3 já está pronto faz tempo para os jogos tridimensionais e basta uma atualização no firmware para que os jogadores aproveitem esta novidade fantástica. Especula-se que em meados do quarto ou quinto bimestre deste ano a Sony conceda essa alegria aos seus consumidores.

Aparelho Blu-ray 3D especial para executar os novos filmes

Assim como o Playstation 3 possui tal tecnologia, qualquer outro dispositivo devidamente equipado com um CPU específico para o processamento de jogos e vídeos 3D pode enviar imagens tridimensionais para qualquer televisor. Obviamente até o momento não há muitos dispositivos capazes de criar e trabalhar com jogos e filmes 3D, mas em breve muitas fabricantes vão lançar seus players para reprodução de conteúdo tridimensional.

Jogos

Enquanto os televisores 3D estão chegando às prateleiras de todo o mundo, os monitores 3D já existem há algum tempo. A Samsung lançou seu monitor 3D muito antes de existir algum jogo próprio para tal recurso. A NVIDIA não demorou muito e correu para criar seus óculos tridimensionais, os quais funcionam apenas com monitores 3D (a mesma jogada dos fabricantes de TV). Mas agora ficam algumas dúvidas: será que compensa jogar em 3D? A diversão aumenta? Haverá jogos em 3D nos televisores também?

NVIDIA é pioneira na tecnologia 3D nos jogos para PC

Fonte: Reprodução site NVIDIA

A resposta depende de cada jogador, não sendo possível generalizar o quanto compensa ter jogos tridimensionais. Sem dúvida alguma a experiência é inovadora, mas ainda não é possível dizer que o 3D será o futuro dos games. Até porque somente o Playstation 3 tem previsões de suporte para jogos com a utilização de imagens 3D, portanto não é certeza de que as desenvolvedoras de games vão investir na tecnologia do console da Sony.

Falando em PS3...

Aproveitando esse especial sobre a tecnologia 3D nos televisores, gostaríamos de comentar a respeito da atualização no console da Sony. A fabricante está fazendo diversos anúncios e em um deles afirmou que no meio do ano o Playstation 3 terá suporte aos jogos 3D, inclusive quatro títulos foram anunciados com compatibilidade total ao novo recurso, são eles: Wipeout HD, Motorstorm: Pacific Rift, PAIN e Super Stardust HD.

Jogos em 3D? Com certeza! Filmes? Talvez não...

Quanto ao suporte para filmes tridimensionais no console não há novidades. Alguns sites reportam que há uma possibilidade de atualização para o fim do ano, mas por ora os jogadores terão de se contentar com os games em 3D. Talvez não haja reprodução de filmes 3D no console devido a uma jogada de marketing, afinal a Sony vai querer vender seus Blu-ray players com a nova tecnologia.

Filmes

Alguns jogos já existem para computador, mas os filmes ainda estão limitados, porque a febre do 3D ainda não dominou nas residências. Enquanto nos cinemas as produtoras estão lançando versões 2D e 3D de longas-metragens, nas residências há escassez de conteúdo. A animação Monstros vs. Alienígenas é, possivelmente, o primeiro Blu-ray que será vendido no Brasil e terá compatibilidade com os novos televisores (a Samsung exibiu um kit com o filme e óculos 3D).

Filmes em 3D são raros

Anteriormente foram lançados alguns filmes com recursos 3D, mas não preparados para a nova tecnologia. Os mais antigos vinham com os óculos de papel, que forneciam uma experiência razoável, mas que em geral causavam muita dor de cabeça. Com as novas TVs 3D é provável que o número de títulos 3D aumente rapidamente, mas até lá os espectadores terão de se contentar com o conteúdo da Dreamworks.

Conteúdo para todos

Quem acompanha o Big Brother anualmente, deve ter visto que um dos participantes do programa ganhou uma TV 3D. Por sinal, o participante do programa é o primeiro proprietário de uma TV dessas aqui no nosso país — não que isso signifique muito. Afinal, ter uma televisão 3D sem ter conteúdo tridimensional para utilizar o recurso não é algo vantajoso.

O conteúdo ainda não é funcional, mas algumas emissoras — como a Band e a Globo — já testam programas para exibição em três dimensões. No caso da Band, a fórmula Indy deve ser exibida em 3D, enquanto que a Globo, possivelmente, vai transmitir a Copa do Mundo deste ano com a tecnologia 3D. Ainda não se sabe exatamente como vai ser a transmissão, pois não é possível utilizar o mesmo canal (faixa de frequência) para transmitir o conteúdo 2D e 3D, já que um sobrepõe o outro — o que atrapalharia muito os telespectadores que não possuem TVs 3D.

A sua TV por assinatura agradece!

Caso você seja o feliz assinante de uma das tantas TVs por assinaturas que existem no Brasil, talvez já deva saber dos maravilhosos e caríssimos planos que elas oferecem para disponibilizar canais com filmes e conteúdo em alta definição (HD ou High Definition). Agora pare e pense no que as TVs por assinatura não vão querer fazer para transmitir conteúdo em três dimensões.

Se você pensou na criação de novos pacotes, com preços ainda mais absurdos, acertou em cheio! Como a transmissão de conteúdo 3D vai demorar muito para entrar nos canais "abertos", as empresas que oferecem o serviço de TV por assinatura não vão perder tempo. Claro que isso não é um problema tão grande, afinal, quem já pagou R$ 7 mil por uma TV 3D, não vai se importar em doar R$ 300 para a companhia de TV.

Atenção! Assistir a imagens em 3D pode gerar diversas reações

A comercialização dos televisores 3D ainda nem começou por aqui e ainda é recente em outros países, porém já existem diversos avisos em sites quanto a problemas diversos que as imagens tridimensionais podem ocasionar. Dentre as tantas reações possíveis estão: ataques epilépticos, alteração da vista, tontura, movimentos involuntários dos olhos, náuseas, convulsões, câimbras e desorientação.

Gestantes não devem assistir aos filmes 3D

Achou pouco? Então é bom saber que as TVs 3D não são recomendadas para idosos, gestantes ou sonâmbulos. Além disso, os pais devem tomar cuidado com o tempo que os filhos ficam expostos aos conteúdos tridimensionais, que pode ser altamente prejudicial à saúde. E claro que a Samsung, que divulgou tais instruções, não faria tal anúncio sem as devidas pesquisas. Portanto, é bom não arriscar em deixar seu avô assistir ao 3D durante muito tempo.

Confira a página (em inglês) que possui todas as especificações quanto aos cuidados necessários para assistir a TV 3D

Aproveite e adquira (ou não) a sua TV 3D por "apenas" R$ 7 mil!

Quem estava economizando para comprar uma TV 3D pode aproveitar o lançamento nacional da Fnac, que vai colocar modelos em exibição a partir de hoje (15 de abril). Contudo, a venda dos novos televisores só começará dentro de duas semanas, ou seja, você terá de esperar mais um pouco. Vale salientar que no Brasil a LG será a primeira a vender as TVs 3D, mas já há previsões de que a Samsung comece a vender suas televisões novas ainda em abril.

Televisor da Samsung chega em breve ao Brasil

Opinião do redator

Não entrando nos méritos de que é certo adotar uma nova TV ou de que é desnecessário, gostaria de salientar claramente alguns motivos pelos quais você deve e não deve adquirir uma TV 3D. Se você é um consumidor que escolhe muito bem seus produtos antes de adquiri-los, talvez você tenha um raciocínio na mesma linhagem que o meu.

Primeiramente, o momento não é propício para adquirir uma TV 3D, afinal, não adianta você ter uma tecnologia e não poder utilizá-la. Eu também não adquiriria a TV por um simples motivo: não compensa pagar tanto numa tecnologia que poderia ser muito mais barata. Aliás, ainda que diferente, a tecnologia 3D da NVIDIA é de altíssima qualidade e custa muito menos!

Como bom consumidor e viciado em tecnologia, não posso deixar de frisar que o 3D é sem dúvida fantástico. Se eu tivesse muito dinheiro, nem pararia para pensar, compraria logo um kit completo da Samsung, com direito a TV 3D, Blu-ray 3D e um punhado de óculos para todos da minha família utilizarem.

Agora, se você controla seus gastos e fica indignado com as jogadas que as empresas fazem para vender mais, talvez deva reconsiderar todo esse papo de 3D. Afinal, pode até ser o momento top do 3D, mas aqui no Brasil certamente não é!

Se você analisar bem, há pessoas que estão comprando uma TV CRT neste momento, outras estão pensando em comprar uma LCD, mas daí você que acabou de comprar (ou está pagando as parcelas da sua LCD) vai jogar o investimento "no lixo" só para adquirir uma com tecnologia 3D?

O importante neste momento é ter calma, ninguém vai morrer de ficar um tempo sem assistir ao conteúdo em 3D (ainda mais que não há conteúdo 3D nas emissoras). Assim como o Blu-ray, a tecnologia 3D vai demorar muito para predominar e até lá teremos muito tempo para analisar o quanto compensa investir nela e se o conteúdo realmente vale a pena.

E esperamos que as emissoras lancem conteúdos interessantes em 3D, afinal, apenas Big Brother no formato não seria tão legal para quem curte algo mais diferenciado. Claro que esta é apenas a minha opinião como redator e é totalmente voltada ao consumidor.

Qual sua opinião?

Bom, basicamente isso é o que o Baixaki pesquisou e concluiu sobre todo esse papo 3D. Avatar pode ter gerado muito lucro, mas isso não significa que o mesmo vai acontecer com os televisores 3D. Como ninguém é vidente, resta esperar. Enquanto isso aproveite seu espaço no Portal Baixaki e dê sua opinião!

Mito ou Verdade: deixar vários ícones no desktop sobrecarrega o computador?

Por Luísa Barwinski

Área de trabalho lotada, barra de tarefas entulhada e seu computador virou a tartaruga contra a lebre? Descubra como estes critérios estão relacionados à velocidade de execução do seu computador!

A série "Mito ou Verdade" do Baixaki está de volta com uma dúvida bastante pertinente: será que deixar vários ícones no seu desktop pode sobre carregar o computador? Muita gente tem muita teoria sobre esse tópico, mas será que eles realmente deixam o seu computador mais lento? Tudo depende de quais ícones estamos falando e da configuração de hardware do seu computador. Fique calmo, se o seu desktop está entulhado de ícones, o fim do mundo ainda não chegou!

Além de tornar as coisas mais complicadas, ter muitos ícones no desktop ou área de trabalho – o nome não interfere no que estamos falando – não é a melhor solução para quem quer ter um computador bem organizado, não é mesmo? Já pensou no trabalho que dá encontrar um único arquivo se você tem milhares de outros documentos soltos, ou seja, sem pasta, no seu desktop? Pois é... Isso pode prejudicar o seu computador no quesito velocidade.

Seu  computador está lento?

Tudo começa com um simples passo: verificar a potência do seu computador. Para ser um pouco mais específico, tente encontrar a potência da sua placa de vídeo. Caso ela seja uma das mais recentes ou então não esteja tão antiga assim (como as GeForce 6150, por exemplo) não há grandes preocupações em deixar os seus milhões de ícones no desktop. Contudo, se você não faz parte do time das placas de vídeo potentes, é melhor tomar cuidado.

Quer algo mais confuso que isso?

O processo acontece da seguinte maneira: toda a parte gráfica do seu computador passa pela sua placa de vídeo. Quanto mais nova e potente ela for, melhor será o desempenho e assim menor será o tempo de "refresh", ou seja, atualização de ícones na sua área de trabalho. Entretanto, se você tiver uma placa não tão nova, ou quem sabe uma onboard com pouca memória, temos um outro quadro.

Verifique a capacidade da sua placa de vídeo!Quando o computador não é tão forte, a tendência é que alguns segundos muito preciosos sejam perdidos e, nos piores casos, até alguns travamentos em decorrência do grande número de ícones. Por este motivo, procure não deixar tantos ícones na sua área de trabalho. Uma boa dica é ficar sempre muito atento às instalações dos programas. Como este é um site de downloads, aqui você encontra os mais diversos programas para baixar.

Assim, é preciso que você leia sempre o que o instalador está dizendo. Por isso existem os assistentes de instalação: para que você fique sabendo qual é o passo que está sendo dado neste processo. Normalmente, estes programas contém checkboxes nas telas de instalação para que você confirme se deseja ou não que ele instale um atalho no seu desktop. Avalie as condições da sua placa de vídeo e decida se é melhor ou não instalar este atalho. Não esqueça de que se o seu computador não for tão rápido, você corre o risco de deixá-lo bastante lento.

Entretanto, existe outro tipo de ícone que, este sim, pode deixar o seu computador mais lento, que ele seja novo ou mais antigo. Os ícones que ficam ao lado do relógio do seu computador podem ser muito mais preocupantes do que aqueles que estão sobre o seu papel de parede.

Por quê?

Cada um daqueles ícones perto do seu relógio significam que há um programa ativo e funcionando em "background" no seu computador. Quanto mais programas sendo executados houver no seu computador, mais lento ele pode ficar. Trata-se do consumo direto da memória do seu computador. Sendo assim, se você tem muitos ícones, há um motivo para que o seu computador esteja com a velocidade comprometida.

Os  ícones da systray são mais perigosos!


O que fazer então?

Boa parte desses programas não são essenciais para o funcionamento do seu computador. Entretanto, outros como o antivírus ou então o medidor de bateria do seu notebook são imprescindíveis e devem estar na sua Barra de Tarefas, também chamada de "systray". Por isso, observe quais são os ícones que não precisam estar sempre abertos tais como o MSN Messenger – quando você não está conectado, por exemplo. Basta clicar com o botão direito sobre estes ícones e selecionar a opção "Fechar", "Exit", "Sair" ou equivalente.

Feche os programas para não ter problemas!

Agora que você já sabe como os ícones podem deixar seu computador mais lento, é importante que tome alguns cuidados, especialmente porque uma tela cheia de ícones não é a mais bonita e muito menos a mais prática das utilidades de um computador! Dúvida desvendada: Verdade – muitos ícones podem prejudicar o seu computador.

Fique ligado para mais Mitos e Verdades do mundo da tecnologia no Baixaki!

Mapas em 3D: o futuro já está aqui!

Por Durval Ramos Junior


Já é possível visualizar mapas com efeitos tridimensionais, mas qual a utilidade disso? Saiba como essa modelagem pode mudar sua vida e quais os setores que podem fazer uso dela.

Como sempre acontece em todo dia primeiro de abril, a Google lançou uma série de pegadinhas para comemorar o Dia da Mentira. Entre as várias histórias divulgadas, uma das que mais chamou a atenção dos usuários foi sobre uma atualização em seu serviço de mapas que permitiria a visualização de locais em 3D.

Por mais que a imagem tenha recebido um botão que ativava a suposta função e uma nova camada que simulava o efeito tridimensional, tudo não passou de mais uma brincadeira da empresa.

Apesar de a piada ter enganado muita gente, o fato é que visualizar mapas em 3D não é algo tão distante de nossa realidade. Já existem programas, como o próprio Google Earth, que permitem ao usuário ver diversos locais do planeta com uma perspectiva mais próxima do real, além de percorrer vários países sem sair de casa.

Monumentos modelados

Se você sonhou em viajar pelo mundo e conhecer os principais pontos turísticos de cada país, porém nunca teve condições ou oportunidades para isso, saiba que já é possível fazer esse tour sem sair da frente do computador.

Copacabana

O Google Earth foi um dos primeiros programas a utilizar elementos de perspectiva na visualização de seus mapas. Porém, ao invés de utilizar o efeito visto nas salas de cinema, o aplicativo modela monumentos e elementos geográficos de forma que os resultados não sejam apenas imagens aéreas planas, mas que permitam ao usuário passear pelas ruas e perceber as dimensões dos edifícios.

A opção "Camadas 3D", disponível a partir da versão 5 do programa, faz com que determinados pontos possam ser modelados e criem o efeito de projeção sobre as imagens planificadas. Com isso, lugares como o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e a Basílica de São Pedro, no Vaticano, passam a ter volume e ser contemplados como se fossem uma espécie de maquete.

Mas a Google não é o único a utilizar-se desse recurso. Sua rival, a Microsoft, lançou uma ferramenta semelhante em seu serviço de mapas, o Bing Maps. Ao ativar a função de visualização 3D e baixar o plugin necessário, o site permite que você veja vários locais e cidades do planeta com o mesmo efeito do programa da Google, com a diferença de poder ser feito diretamente no navegador.

Birds Eye do Bing Maps

Outro diferencial é o chamado "Bird's eye" (do inglês, olho de pássaro), um serviço que é o meio termo entre visualização de satélite e a tridimensional. Ele possui uma visão aérea com um ângulo um pouco inclinado, que permite maior percepção de detalhes e proporções, embora ainda sejam fotografias.

Quem pode se beneficiar com isso?

Como a visualização de mapas em 3D é algo bastante prático, as possibilidades de uso desse tipo de tecnologia são variadas. Apesar de essas imagens tridimensionais ainda serem novidade, algumas cidades e empresas já veem nela uma grande alternativa para o setor de turismo.

 

Um exemplo é a parceria da Prefeitura de Nova York com a Google. A gigante da internet projetou uma espécie de central de informações para a metrópole, em que turistas e moradores visitariam e teriam interação com mesas digitais que exibem o mapa da cidade em busca de locais que desejam ir e conhecer.

A diferença é que a movimentação é totalmente dinâmica e feita a partir de um disco inteligente que funciona como um "avatar" da pessoa. Enquanto o usuário move-o e as ruas são exibidas no formato padrão do Google Maps, outro monitor projeta o local em 3D, da mesma forma que o Google Earth, mas com muito mais qualidade.

Com isso, a pessoa pode fazer uma simulação do trajeto a ser percorrido, já que a tridimensionalidade oferece uma maior percepção de proporções. Quem nunca se deixou ser enganado pelo Google Maps e percebeu na prática que a distância real é muito maior?

Visualização de cidades em 3D

Além disso, o turismo 3D também permite que a pessoa saiba o que há pelo caminho. Na visão aérea tradicional, poucas coisas podem ser vistas, mas com o novo recurso é possível saber o que há entre os pontos A e B. Saber quais lojas e serviços estão disponíveis e se aquela região é segura são alguns dos grandes destaques oferecidos pela proposta.

O que esperar do futuro

A parceria entre a Google e a Prefeitura de Nova York é um exemplo do que ainda está por vir com os mapas 3D. Se a tecnologia realmente for viável, a tendência é que mais cidades adotem esse modelo de "Ponto de Informações" e tornem tudo mais dinâmico e interativo.

 

Outra possibilidade é o "turismo econômico". Conhecer pontos turísticos desta forma dá uma noção muito maior do que ver apenas por fotos. Por mais que isso não substitua a sensação de conhecer novos lugares, essa "visita" tem outros usos, principalmente nas salas de aula. Se um professor de Geografia, por exemplo, quer exibir a seus alunos as formações rochosas dos Alpes Suíços, basta mostrá-los com esta tecnologia para que a imersão e compreensão do conteúdo sejam maiores.

Outro setor que pode fazer uso dos mapas 3D é o de Urbanismo. Com uma visualização mais detalhada de ruas, dirigentes municipais podem detectar os problemas de cada região e saber o que falta para que seus habitantes tenham uma melhor qualidade de vida.

Porém, todos esses pontos são apenas suposições de possíveis usos que esse recurso pode ter. A tecnologia 3D em mapas é algo real, mas ainda precisa ser melhor explorada.

O que você espera desse recurso? Quais outras utilidades que os mapas tridimensionais podem ter e como isso pode ajudar o usuário? Dê sua opinião nos comentários.

Mude o nome do botão Iniciar e personalize seu menu

Por Andressa Xavier

Deixe o Menu Iniciar totalmente personalizado, adicionando seu nome a ele

Em tempos em que capacidade de personalização faz toda a diferença nos serviços e programas oferecidos na internet, também há espaço para a divulgação de algumas dicas mais conhecidas por usuários avançados. O Menu Iniciar é um dos melhores amigos no seu computador, sendo utilizado freqüentemente para executar aplicativos. Mas, assim como as peças do seu guarda-roupas, ele precisa de novidades para que não se caia na rotina.

Softwares como o Vista Start Menu e o Aston2 Menu são ótimos exemplos de como podemos enriquecer a aparência do menu e incorporar recursos úteis. O Vista Start Menu, por exemplo, se encarrega de deixar o Menu Iniciar com um visual semelhante ao último sistema operacional da Microsoft, o Windows Vista, agregando os ícones de forma mais amigável, além de dispor do sistema de busca através da barra.

Já o Aston2 Menu vem com algumas skins e funcionalidades originais para o menu, tais como: relógio, calendário e previsão do tempo. Também apresenta o sistema de pesquisa do Windows acessível rapidamente. Porém, e se você somente quiser alterar o nome do Menu Iniciar? Veja como a seguir.

Para quem deseja radicalizar

Seguindo alguns passos, você pode alterar o nome do Menu Iniciar. É trabalhoso, mas está longe de ser complicado. Primeiramente, baixe o seguinte programinha: Resource Hacker. Descompacte-o onde preferir e execute-o. Clique no menu File (Arquivo) e em Open (Abrir). Em seguida, busque pela pasta C:/Windows.

Abra a pasta WINDOWS

 

Ao abrir a pasta WINDOWS, localize e execute o arquivo "explorer.exe". Note que o menu esquerdo da tela do programa vai listar algumas pastas referentes a este arquivo. Agora, abra a pasta String Table.

Abra a pasta String Table

Selecione a pasta 38, assinalada com o número 2 e depois clique sobre o arquivo 1046 (assinalado com o número 2 na imagem a seguir).

Siga os passos para mudar seu botão iniciar.

Feito isto, altere a palavra "Iniciar" (linha 595 e identificada com o número 4 na imagem acima) para o nome desejado — não se esqueça que este nome deve estar entre aspas. Depois, clique no botão "Compile Script". Repita o mesmo processo com a pasta 37, localizada no diretório "String Table". Neste caso, você irá editar a linha 578.

Edite o arquivo 1046 da pasta 37

Após isso, pressione novamente a opção "File" e escolha a opção "Save as… "(Salvar como), salve o arquivo com o nome de explorernovo.exe.

Salve o arquivo com o nome determinado.

Feito isso, clique no Menu Iniciar e em Executar. Escreva regedit e pressione OK. Siga para a seguinte pasta: HKEY_LOCAL_MACHINE > SOFTWARE > Microsoft > Windows NT > CurrentVersion > Winlogon. Encontre o arquivo Shell e dê dois cliques, altere o valor da chave para explorernovo.exe.

Modifique o nome do arquivo.

Pronto! Basta reiniciar o computador que o nome estará alterado.

Aprenda a dividir arquivos RAR

Por Camila Porto de Camargo


Olha a faca! Faça picadinho de RAR com apenas dois cliques.

O formato RAR se tornou muito popular por decorrência de sua grande utilidade: compactar arquivos. Se você quiser saber um pouco mais sobre este formato, é possível acessar o artigo "O que é RAR?". Neste artigo é possível saber um pouco mais sobre um dos formatos de compactação mais utilizados, ao lado do não menos famoso ZIP.

O WinRar é o aplicativo mais popular, ao lado do WinZip, para que você compacte e descompacte seus  arquivos. Neste mini-tutorial, vamos ensinar como fazer picadinho de arquivos RAR, ou seja, dividi-los e deixá-los do tamanho da sua necessidade. Você pode estar se perguntando: "por que dividir arquivos RAR se eles já ficam menores ao serem compactados?".

Isso é verdade, mas o WinRar, por exemplo, compacta aproximadamente entre 8% e 15% dos arquivos, portanto um arquivo pode ficar grande mesmo depois de compactado. Então que tal dividir seu arquivo RAR em vários pedacinhos e poder enviá-los mais rapidamente? Neste mini-tutorial vamos ensinar como fracionar seus arquivos com apenas dois cliques.

Não precisa afiar nada

Para dividir seus arquivos, em primeiro lugar, você precisa ter o WinRar instalado na sua máquina. Se quiser baixar o aplicativo clique aqui. Em seguida, clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo que deseja fracionar e, vá até "Adicionar para o arquivo...".

Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo.

  Assim que clicar nesta opção, a janela do WinRar é aberta. Quando a janela abrir, vá até a opção "Tamanho do volume, bytes". Aí é só inserir o número que você deseja que seus arquivos sejam divididos – lembre-se que o valor é em bytes.

Defina o tamanho dos arquivos.

Pronto! Seus arquivos já estão do tamanho que você precisa e, o melhor, nem gritaram de dor!

Seleção de programas para recuperar ou transferir arquivos muito grandes

Por Allan Valin Ribeiro da Fonseca 
Diversos programas que podem vir a lhe ajudar com arquivos grandes, seja para movê-los ou 'ressuscitá-los.'

Baixar arquivos com tamanhos colossais é uma experiência demorada para a maioria dos usuários de internet no Brasil. Levando em consideração tal fato, podemos afirmar que ser obrigado a baixá-los novamente por causa de um descuido, como apagá-los por acidente, é no mínimo frustrante.

Pensando nisso, o Baixaki resolveu fazer uma seleção de programas os quais podem vir a ajudar vocês, usuários descuidados, a recuperar seus arquivos antes "perdidos para sempre". Além disso, mostraremos também alguns programas que podem ajudá-lo com o gerenciamento de arquivos grandes (mover, copiar, etc.).

Gerenciadores de arquivos

Seleção de programas que aceleram e/ou facilitam o gerenciamento de arquivos maiores.

Gratuitos

Turbo Navigator: O melhor dentre os cinco escolhidos. Diminui o tempo de transferência em 15% e é uma ótima opção para substituir o Windows Explorer, contudo, não oferece opção de pausar as transferências;

KillCopy: Possibilita que você pause uma transferência no meio e reinicie mais tarde. Com ele também é possível alterar a taxa de transferência (caso você queira fazer outra coisa enquanto copia o arquivo), o que fazer no caso de já existir um arquivo de mesmo nome, reação ao encontrar um erro, entre outras coisas;

lp

Gratuitos para testar

GatherBird Copy Large Files: Permite adicionar diversos arquivos para a lista de cópias e promete aumentar a velocidade de transferência em até 15%. Útil para copiar arquivos gigantes que geralmente causam instabilidade no sistema;

BurstCopy
: Você pode personalizá-lo da forma como achar melhor, assim como definir taxas de transferência e pausá-las para iniciar mais tarde, além disso oferece uma opção que acelera um pouco a transferência;

Low Tek Copyfaster: Promete aumentar a velocidade de transferência em 185% no Explorer do Windows 2000, no entanto no Windows XP ela continua a mesma.

Dependendo do tamanho do arquivo pode ser que ele dê algum erro de transferência ou algo do gênero. Em alguns casos uma medida que pode vir a ajudar você é a de dividir tal arquivo em diversas (ou algumas) partes menores. A seguir há a seleção de três programas que podem lhe ajudar.

EasySplit: Apesar de travar um pouco entre uma ação e outra, ele faz o que promete de maneira eficaz e rápida. O EasySplit permite que você escolha qual o tamanho de cada parte e é fácil de usar;

GSplit: Programa com diversas opções, sendo que as de dividir e juntar um arquivo funcionam de maneira bastante rápida.

Recuperação de arquivos

DataRecovery: Programa bastante simples que não requer instalação e funciona muito bem, além de ser leve. Basta selecionar o drive onde estava o arquivo deletado e pesquisar ("Scan"), terminada a pesquisa haverá as opções de apagá-lo permanentemente ("Wipe") ou então restaurá-lo ("Recover");

PC Inspector File Recovery: Bastante fácil de usar, permite que você escolha qual drive pesquisar e após achar o arquivo apagado bastam dois cliques para recuperá-lo. Além de ser rápido, ele acha diversos arquivos, às vezes não aquele desejado, mas acha bastante;

rc


Recuva: A principal vantagem do programa? Ele está em português! Além disso, apresenta um assistente que lhe auxilia a filtrar sua pesquisa por arquivos perdidos. A pesquisa superficial é bastante rápida, mas pode não encontrar o arquivo desejado. Para resolver isso use a pesquisa avançada (marque a opção na última tela do assistente), no entanto, ela é extremamente mais demorada do que a anterior e às vezes não acha o que você procura;

Backup

Outra maneira eficiente para se recuperar arquivos é fazer backup deles. Todavia tal medida funciona mais com aqueles que o fazem diariamente, caso contrário pode vir mais a atrapalhar do que ajudar.

Cobian Backup: Oferece várias funções de configuração, além disso, é possível agendar dias e horários nos quais o programa fará o backup por conta própria. E o melhor: está disponível em português;

 

bk


FBackup: Bastante similar com o anterior, no entanto, esse oferece a opção de se compactar a imagem do backup e também permite fazer backup de redes;

FileHamster: Após instalar você define uma pasta na qual ele salvará seus backups, em seguida, será necessário escolher arquivos ou diretórios para que o programa acompanhe suas alterações. Basicamente o diferencial dele é fazer automaticamente backups sempre que os arquivos selecionados forem alterados.

Qual o melhor aplicativo para se compactar arquivos?

Por Elaine Martins da Silva
 
O Portal Baixaki fez uma análise minuciosa dos quatro principais programas para compactação de arquivos. Confira quais foram os resultados obtidos.

A cada dia cresce o número de usuários que utiliza a internet para realizar os mais diversos tipos de tarefas. Desde o pagamento de contas até compras em supermercados online, tudo está ao alcance das pessoas sem precisar sair de casa.

Para tornar o envio de arquivos e documentos tão dinâmico quanto a rede mundial de computadores, foram criados os compactadores de arquivos. Eles se tornaram ferramentas muito úteis para usuários de computador, principalmente àqueles  que precisam "carregar" diversos arquivos de um lado para o outro em dispositivos móveis.

O Portal Baixaki fez uma análise minuciosa no desempenho de quatro dos principais compactadores de arquivos e exibe agora os resultados obtidos. Mas primeiro, é importante que você entenda algumas questões e fique por dentro de alguns conceitos.

Os formatos e tipos de compactação

Compactadores de arquivoExistem basicamente dois tipos de compressão de dados: "lossless" (sem perda de informações) e "lossy" (com perda de informações). Normalmente arquivos de vídeo e áudio são compactados usando "lossy", pois a perda de informações no processo de compactação/descompactação não interfere na qualidade da imagem ou áudio dos arquivos.

No entanto, para a compactação de discos rígidos, por exemplo, não é possível perder nenhum tipo de informação, pois poderia alterar completamente o significado dos dados. Nesses casos é usada a compressão "lossless".

Existem também diversos formatos de arquivos compactados. Se no começo era o ZIP que dominava, hoje existem muitos outros tipos de arquivos. Isso é resultado dos inúmeros algoritmos desenvolvidos para tornar documentos, músicas e vídeos menores e facilitar o envio deles pela rede.

Cada algoritmo gera um formato de arquivo distinto. As três letras que definem esses formatos normalmente indicam o algoritmo de compressão utilizado. Dentre os mais famosos estão: ZIP, RAR, TAR, 7Z, BZ2,CAB, DEB, RPM e muitos outros.

Saiba mais

O Portal Baixaki já realizou uma comparação entre os dois principais compactadores de arquivos: WinZip e WinRAR. Depois de conferir os resultados apresentados neste artigo, não deixe de acessar o teste ralizado anteriormente para conferir se o resultado continua a mesma coisa ou se os desenvolvedores se empenharam para melhorar o aplicativo. Para acessar o artigo, clique aqui.

Além disso, você pode entender melhor o formato RAR no ótimo artigo "O que é RAR?", ou aprender como dividir seus arquivos utilizando o WinRAR através do tutorial em "Aprenda a dividir arquivos RAR".
Mas, se o problema está na instalação ou utilização de algum dos aplicativos de compactação, não deixe de conferir os links abaixo:

O teste

Procedimentos e equipamentos

Os testes foram realizados em uma maquina Positivo Plus F497PX com as seguintes configurações:

  • Placa-mãe: Positivo Informática SA, POS-MIH55MBN 1.0;    
  • Processador: Intel Core i5 650, 3.20 GHz (32nm);
  • Memória: 4GB DDR3 Dual Channel (2x 2048);
  • HD: Samsung SATA 1TB;
  • Placa gráfica: Intel Graphic Media Accelerator HD, 733 MHz, 32 MB;
  • Sistema operacional: Windows 7 Home Premium 64 bits;
  • Chipset: Intel H55.

Máquina utilizada para os testes

Todos os programas desnecessários para os testes foram desinstalados do computador e o disco rígido foi desfragmentado utilizando a ferramenta que o próprio Windows oferece. Em seguida a máquina foi desligada e assim permaneceu por alguns minutos a fim de garantir a limpeza completa da memória RAM.

Apenas os aplicativos realmente necessários mantiveram a sua inicialização juntamente com a do sistema operacional, como drives de vídeo, áudio e antivírus. Todas as atualizações do sistema foram desativadas, assim como a de qualquer outro aplicativo que tenha permanecido na máquina. As varreduras do antivírus também foram desativadas.

Os papéis de parede da Área de trabalho foram retirados. Da mesma forma, o protetor de tela foi desativado e as opções de energia do sistema foram modificadas para que o disco rígido não fosse desligado em momento algum ou o computador entrasse em modo de espera.

Para cada teste a ser realizado, o arquivo compactado anteriormente foi deletado, a Lixeira esvaziada e o computador reiniciado. O tempo de compactação foi cronometrado por meio de um cronômetro comum, sempre com o cuidado de observar se o tempo exibido pelo dispositivo condizia com aquele apresentado pelos programas de compactação.

Procedimento de testes

Todos os procedimentos acima foram necessários para garantir a veracidade dos testes. Já que o objetivo era testar apenas os compactadores, nada mais justo do que deixar o processador disponível apenas para eles, na medida do possível.

Os arquivos montados para a realização dos testes foram os seguintes:

  • Vídeo – 5 arquivos no formato AVI totalizando 651 MB;
  • Imagens – 50 arquivos em vários formatos totalizando 8 MB;
  • PDF – 10 arquivos totalizando 46 MB;
  • Arquivos do Office – 30 arquivos sendo 10 documentos do Word, 10 planilhas de Excel e 10 apresentações do Power Point, totalizando 22 MB;
  • Instalador – 1 arquivo totalizando 142 MB.

Os eleitos

Foram escolhidas quatro ferramentas dentre os compactadores de arquivos mais baixados e conhecidos na rede mundial de computadores. São elas: WinZip, WinRAR, 7-Zip e IZArc. Conheça um pouco melhor os eleitos e as principais características que os destacaram dentre os demais aplicativos do gênero.

WinZip 14.0 build

WinZipQuando se fala em programa de compactação de arquivos, uma das primeiras marcas a vir à mente é o WinZip. Com mais de 12 anos de tradição no mercado, esse aplicativo foi um dos principais responsáveis pela popularização do formato ZIP na internet.

A cada nova versão o WinZip traz melhorias na compactação de arquivos e também na parte visual do programa, além de novos recursos para facilitar a vida dos usuários. Tradição e qualidade são as palavras que melhor definem o aplicativo.

WinRAR

WinRARConcorrente direto do WinZip, o WinRAR vem conquistando cada vez mais usuários e já é um dos compactadores de arquivos mais usados da rede. O suporte para diversos formatos é apenas um dos diferenciais que o programa oferece.

Sua interface simples e bem organizada possibilita que mesmo usuários menos experientes utilizem todos os recursos disponíveis sem problema algum. Praticidade e eficiência podem definir muito bem esse aplicativo.

7-Zip

7-ZipUma das surpresas mais agradáveis dentre os compactadores de arquivos fica por conta do 7-Zip. Simples, leve e com uma interface agradável, o programa se mostra poderoso e muito eficiente na hora de compactar os arquivos solicitados pelo usuário.

Mas uma das maiores vantagens que o programa apresenta é justamente o fato de ser totalmente gratuito e sem restrições quanto ao uso de suas funcionalidades. Mesmo quem não domina muito bem a computação pode utilizar os recursos oferecidos pelo aplicativo sem problema algum.

IZArc

IZArcO último, mas não menos importante, software escolhido para os teste foi o IZArc, outro "programa surpresa" entre os compactadores de arquivos. Contando com uma interface simples, bonita e com as principais funções ao alcance do mouse, o aplicativo consegue facilitar muito a vida do usuário.

Além disso, é uma poderosa ferramenta para diminuir o tamanho dos arquivos e poder enviá-los sem problemas pela internet. Funcionalidades como criptografia de dados também estão presentes no programa.

Aos resultados

Agora que você já conhece um pouco mais as ferramentas testadas, é hora de visualizar os resultados obtidos.

Compressão normal

Abaixo você encontra os resultados obtidos para a compressão normal de arquivos. Como você pode perceber, há dois gráficos para cada uma das categorias. O primeiro diz respeito ao tempo de compressão dos arquivos, enquanto o segundo mostra como os programas se saíram no que diz respeito ao tamanho final dos arquivos.

Vídeo

O WinZip levou a melhor na compactação de vídeos. Embora o arquivo final tenha ficado com o mesmo tamanho de outros três aplicativos, ele foi mais eficiente no que diz respeito ao tempo para compactação. Porém, o 7-Zip gerou o arquivo final mais leve.

Imagens

Agora foi a vez do IZArc mostrar todo o seu poder. Assim como aconteceu no teste anterior, o tamanho dos arquivos compactados foi o mesmo para as quatro ferramentas, mas o IZArc  mostrou-se mais rápido que os outros programas.

PDFs

O WinRAR mostra seu poder na compactação dos arquivos PDFs. Novamente o resultado com relação ao tamanho não difere uma ferramenta da outra, mas o tempo de compactação foi decisivo e mostrou que o WinRAR é o mais rápido.

Documentos do Office

O 7-Zip marca presença quando o assunto são documentos do Office. Ele mostrou-se o mais rápido para compactar os trinta arquivos utilizados para o teste.

Executáveis

Na categoria tempo, WinRAR e WinZip quase empataram, mas quem levou a melhor foi o primeiro, uma vez que além de ser um dos mais rápidos também foi um dos que conseguiu compactar mais o instalador, gerando um arquivo final menor do que seus concorrentes.

Compressão best

Agora é a vez de analisar os resultados obtidos na melhor compressão de arquivos de cada aplicativo. Você também encontrará dois gráficos para cada categoria, um para o tempo de compressão e o outro para o tamanho final dos arquivos.

Vídeo

No modo de compressão best o WinZip aparece novamente dentre os melhores, mas desta vez é devido ao tamanho final do arquivo, com uma diferença de mais de 100 MB para os demais aplicativos. Na categoria velocidade, no entanto, quem sai com a medalha é o WinRAR, mas também foi  o que gerou o arquivo compactado mais pesado.

Imagens

O WinRAR ganha mais pontos na compactação de imagens. Além de ser o mais rápido ele gerou um arquivo com tamanho igual, ou muito próximo, ao das demais ferramentas.

PDFs

O WinRAR mostra seu poder na compactação dos arquivos PDFs novamente. Assim como aconteceu no modo de compactação normal, o resultado com relação ao tamanho final do arquivo não difere tanto uma ferramenta da outra, mas o tempo de compactação foi decisivo e mostrou que novamente o WinRAR foi o mais rápido.

Documentos do Office

E o WinRAR leva mais uma, agora é a vez do programa mostrar que pode ser rápido também na compactação de documentos do Office. A situação com relação ao tamanho final se repete, pois os quatro programas criaram arquivos com tamanho semelhante. O WinRAR, no entanto, foi a ferramenta que levou menos tempo para comprimir os documentos.

Executáveis

No modo de compressão best só deu WinRAR, e dessa vez não foi diferente. A situação é exatamente a mesma apresentada no caso anterior: o programa gerou um arquivo com tamanho igual, ou muito próximo, dos concorrentes, mas ganhou em disparada na categoria tempo de compressão.

E o troféu vai para...

Você deve ter percebido que cada programa se saiu bem em uma categoria e em um tipo de compressão. Por esse motivo, fica difícil dizer qual deles é o melhor para se ter instalado no computador apenas visualizando os gráficos. Assim, o Portal Baixaki fez uma análise mais profunda dos resultados e encontrou uma forma de deixar o resultado um pouco mais claro para os usuários.

Mas antes de saber quem foi o real campeão da disputa é importante que você entenda como foi o procedimento de análise dos resultados. Dessa maneira você entenderá de onde vieram os valores dos próximos gráficos.

Para cada colocação foram atribuídos pontos. O primeiro lugar em cada um dos quesitos recebeu 4 pontos, o segundo valor 3, o terceiro 2 e o quarto 1. Por exemplo: o WinZip foi o melhor compactador no quesito tempo para os vídeos, mas ficou em segundo lugar na categoria tamanho final do arquivo. Sendo assim, ele recebeu 4 pontos pelo tempo e 3 pontos pelo tamanho final do arquivo.

Ao final de toda a análise, os pontos foram somados e foi feita a média dos valores. Dessa maneira foram obtidas as tabelas abaixo:

Tabela para compressão no modo normal

Tabela para compressão no modo best


Com base nas tabelas é possível visualizar que, depois de todos os testes e análises feitos, o que se saiu melhor foi:

WinRAR!

O  CAMPEÃO!

Então tenho que usá-lo?

Calma, o fato de o WinRAR ter se saído melhor na maioria dos testes realizados não quer dizer que ele seja o mais indicado. Ele é, sem dúvida alguma, um dos melhores aplicativos presentes no mercado, não só por sua interface simples e prática, mas principalmente por suportar vários formatos de arquivos, tanto para compactação quanto para descompactação.

Evidentemente, os demais programas não são ruins, contudo eles não trazem tantas vantagens como o WinRAR, portanto, são recomendados para quem não se adaptou ao WinRAR. O 7-Zip, por exemplo, é um aplicativo leve, rápido e também muito competente para a criação de arquivos ZIP ou 7.

Agora é com você, caro usuário. Escolha o programa que mais lhe agrada e que melhor atende suas expectativas. Gostou da análise? O programa que você usa está entre os que foram testados? Comente e compartilhe sua experiência conosco, queremos ver você participando em nosso Portal.