quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Thunderbolt é uma tecnologia de E/S revolucionária compatível com monitores de alta resolução e dispositivos de dados de alto desempenho através de uma única porta compacta

Thunderbolt

Apresentando Thunderbolt.

A E/S mais rápida e mais versátil de todos os tempos

Thunderbolt é uma tecnologia de E/S revolucionária compatível com monitores de alta resolução e dispositivos de dados de alto desempenho através de uma única porta compacta. Ela estabelece um padrão em velocidade, flexibilidade e simplicidade. E está presente no MacBook Air, MacBook Pro, iMac e Mac mini.

Tecnologia poderosa que resultou de uma cooperação poderosa.

A tecnologia Thunderbolt começou nos laboratórios da Intel, partindo de um conceito bastante simples: criar uma tecnologia de entrada e saída superrápida que aceitasse praticamente qualquer dispositivo. Depois de um trabalho conjunto entre a Intel e a Apple, a Thunderbolt saiu dos laboratórios diretamente para os novos computadores Mac.

A Intel foi coinventora das tecnologias USB e PCI Express, hoje amplamente adotadas para transferência de dados. A Apple inventou a tecnologia FireWire e foi fundamental na popularização da tecnologia USB. Toda essa experiência viabilizou a Thunderbolt, a tecnologia de E/S mais poderosa e flexível já presente em um computador pessoal.

Uma porta pequena, mas com inúmeras possibilidades.

Hoje, tanto o MacBook Air, como o MacBook Pro, iMac e Mac mini permitem acessar uma grande variedade de periféricos de alta velocidade e monitores de alta resolução com uma única porta compacta. A razão por trás disso é que a Thunderbolt tem como alicerce duas tecnologias fundamentais: PCI Express e DisplayPort.

PCI Express é a tecnologia que conecta todos os componentes de alto desempenho a um Mac. E ela foi incorporada à tecnologia Thunderbolt. Ou seja, você consegue conectar dispositivos externos como arrays de RAID e soluções de captura de vídeo diretamente a um Mac‚ com desempenho PCI Express. Isso é inédito em um computador. A tecnologia Thunderbolt ainda oferece 10 watts de potência para os periféricos, para que você possa lidar com grandes projetos mais complexos. Já com a tecnologia PCI Express, você usa os periféricos USB e FireWire existentes e até se conecta a redes Gigabit Ethernet e Fibre Channel usando adaptadores simples.

Toda essa potência e tranferências de dados em alta velocidade trafegam pelo Apple Thunderbold Cable, um dos dos cabos mais avançados já fabricados até hoje. Nenhum cabo conseguiu fazer tantas coisas sozinho e com uma velocidade tão espantosa. Ele não conecta só dispositivos de alto desempenho. Ele tem um grande valor individual.

Como a tecnologia Thunderbolt se baseia na tecnologia DisplayPort, o padrão de vídeo dos monitores de alta resolução, você consegue conectar qualquer monitor Mini DisplayPort diretamente a uma porta Thunderbolt. Para conectar um monitor DisplayPort, DVI, HDMI ou VGA, basta um adaptador.

Desempenho e expansão mais rápidos e mais inteligentes.

A tecnologia de E/S Thunderbolt oferece dois canais no mesmo conector, com 10 Gbps de taxa de transferência em ambas as direções. Ou seja, maior rapidez e flexibilidade. Com essa tecnologia você move dados de e para os periféricos até 20 vezes mais rápido que USB 2.0 e até 12 vezes mais rápida que FireWire 800. E você ainda tem largura de banda mais do que suficiente para encadear vários dispositivos de alta velocidade usando um hub ou switch. Por exemplo, conecte vários discos externos de alto desempenho, um dispositivo de captura de vídeo e até mesmo um monitor a uma cadeia Thunderbolt, sem interferir na taxa de transferência.

E/S de alta velocidade

Maior desempenho até na tela.

A tecnologia de E/S Thunderbolt é compatível com o Apple Thunderbolt Display, os monitores com Mini DisplayPort e também com os monitores com DisplayPort, DVI, HDMI e VGA com o uso dos respectivos adaptadores. Tudo para que você possa conectar o seu Apple LED Cinema Display ou qualquer outro, além de vários dispositivos de alta velocidade, tudo a partir de uma única porta.

Nenhum projeto é grande demais.

Com a Thunderbolt, você tem tudo o que precisa para criar um ambiente de vídeo profissional com o seu MacBook Pro ou iMac como com o Mac Pro. Se você for editor de vídeo, imagine usar só uma porta para conectar armazenamento de alto desempenho, monitor de alta resolução e dispositivos de captura de vídeo com alta taxa de quadro para cuidar de toda a pós-produção de um filme. A tecnologia de E/S Thunderbolt permite que você encadeie até seis periféricos Thunderbolt, incluindo um Apple Thunderbolt Display, uma Promise Pegasus RAID e um LaCie Little Big Disk1. Você pode até terminar a cadeia com um Apple LED Cinema Display.

E isso é só o começo. Com a tecnologia Thunderbolt, os fabricantes de periféricos finalmente têm o que precisam para levar os dispositivos de alto desempenho das estações de trabalho e dos avançados desktops para qualquer outro tipo de computador.

Desempenho da Thunderbolt na Promise Pegasus R6

E/S de alta velocidade

Até 800 megabytes por segundo2.

Thunderbolt
864 MB/s (leitura) 746 MB/s (gravação)
FireWire 800
93 MB/s (leitura) 77 MB/s (gravação)
USB 2.0
41 MB/s (leitura) 28 MB/s (gravação)

Desempenho dos fluxos

Até 8 fluxos de 720p simultâneos descompactados3.

Thunderbolt
8
fluxos
FireWire 800
1
fluxo
USB 2.0
0
fluxos

Dispositivos prontos para Thunderbolt.

Em breve você conseguirá conectar vários dispositivos capacitados para Thunderbolt1. Veja alguns dos primeiros:

Monitores

  • Apple Thunderbolt Display

Armazenamento

  • Promise Pegasus R4 e Pegasus R6
  • LaCie Little Big Disk
  • Sonnet Fusion RAID

Captura de vídeo

  • Blackmagic UltraStudio 3D
  • Matrox MX02

Adaptadores

  • Adaptador Promise SAN Link Fibre Channel
  • Adaptador Sonnet Allegro FireWire 800
  • Adaptador Sonnet Presto Gigabit Ethernet
Saiba mais sobre a tecnologia Thunderbolt. Acesse Intel.com
  1. Confira a disponibilidade no site dos fabricantes.
  2. Testes conduzidos pela Apple em abril de 2011 usando unidades de pré-produção do iMac de 27 polegadas, com Intel Core i7 de 3,4GHz, unidades de pré-produção da Promise Pegasus R6 e unidades já comercializadas da Promise SmartStor DS4600. Os testes usaram Iometer 2006.07.27 com ramp-up de 30 segundos, execução durante 5 minutos, tamanho de solicitação de 512KB, 8 E/Ss adicionais, arquivo de teste de 500GB na Promise Pegasus R6 e arquivo de teste de 50GB na Promise SmartStor DS4600. Os testes de desempenho foram conduzidos com computadores específicos, de forma a refletir o desempenho aproximado do iMac.
  3. Testes conduzidos pela Apple em abril de 2011 usando unidades de pré-produção do iMac de 27 polegadas, com Intel Core i7 de 3,4GHz, unidades de pré-produção da Promise Pegasus R6 e unidades já comercializadas da Promise SmartStor DS4600. Os testes foram conduzidos com Final Cut Pro 7.0.3 usando clipes diferentes de 10 minutos, simultaneamente, para cada tipo de conteúdo. Os testes de desempenho foram conduzidos com computadores específicos, de forma a refletir o desempenho aproximado do iMac.

Compre na Apple Online Store (0800-761-0867), encontre um revendedor autorizado ou centro de serviço.

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Energia sem fio: você ainda vai carregar seus gadgets pelo ar


Descubra como esta tecnologia funciona e em que tipo de eletrônicos ela pode ser utilizada. Conheça mais um aparato para tornar nosso cotidiano mais prático.

Já imaginou carregar seus gadget sem conectá-lo diretamente na tomada?

Você chega em casa e percebe que seu celular, player de música, tablet e câmera digital estão descarregados. Esta situação é perfeita para você explorar suas habilidades de projetista de soluções temporárias para problemas emergenciais, mas você pode chamar também de "gambiarras".

Qual a saída para carregar todos estes eletrônicos simultaneamente? Os mais "ligados" pegariam a régua de tomadas ou estabilizador do computador, acoplariam um adaptador com três saídas e está feito: tem-se acesso de corrente elétrica para todos os dispositivos descarregados.

Além de ser esteticamente pouco agradável, essa solução é arriscada (pode causar sobrecarga nas fontes de energia, queimando equipamentos ou ocasionando incêndios). Os cabos de força que se cuidem, pois mecanismos para a transferência de energia sem fio começam a surgir com mais notoriedade. Em outras palavras, já é possível carregar gadgets sem aquele amontoado de fios e conectores pendurados na tomada.

Chegou a hora dos leitores do Baixaki conhecerem como esta tecnologia funciona, quais são suas vantagens, o que ainda precisa melhorar e qual o futuro para sua aplicação em nosso dia a dia.

Um pouco sobre a tecnologia

A transferência de energia sem fio consiste na transmissão de partículas dotadas de carga elétrica pelo ar. A ideia desta tecnologia é permitir que aparelhos eletrônicos sejam energizados por meio de campos eletromagnéticos.

Na teoria, este método de compartilhamento de energia elimina a necessidade de se utilizar cabos para fornecer corrente elétrica a qualquer tipo de dispositivo, desde que este seja compatível ou tenha um receptor adaptado.

Este sistema de carregamento não é inédito entre as mídias de ciência e tecnologia. Existem relatos de transmissão de partículas por indução feitos por Tesla no início do século XX. Entretanto, somente há alguns anos sua aplicação na energização de eletrônicos ganhou ênfase. Na edição deste ano da maior feira de tecnologia e inovação do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), a tecnologia voltou a ganhar destaque.

Como funciona?

Antes de tudo, é importante saber como a tecnologia funciona. O sistema de transferência de energia sem a presença de cabos utiliza uma base de bobinas conectada à tomada comum para captar a corrente elétrica.

Estas bobinas convertem a corrente elétrica em um campo eletromagnético com o auxílio de uma série de capacitores de ressonância e de um sistema de inversão de frequência. Este campo mantém as propriedades das partículas energizadas, ou seja, prende a energia fornecida pela rede elétrica.

Do outro lado, temos um sistema para a recepção do campo eletromagnético gerado. Neste sistema, além dos componentes presentes na base, são acrescidos alguns resistores, diodos e séries de capacitores em paralelo. Este conglomerado de componentes, minuciosamente organizados, faz o processo inverso: capta as partículas energizadas no campo eletromagnético e as converte novamente em corrente elétrica, que é enviada para a bateria dos gadgets.

Como você deve ter percebido, é imprescindível que exista um receptor planejado na fabricação do eletrônico ou acoplado a sua bateria. Ao contrário do que aparenta nos vídeos de divulgação de produtos baseados nesta tecnologia, não basta largar o equipamento em cima da estação e esperar que ele carregue. Portanto, fique atento para não cair na tentação promovida por anúncios pouco esclarecedores!

Vantagens

Na energia sem fio não é preciso ter pontos de contato metálicos entre a fonte de energia e o receptor do aparelho eletrônico. Com isso, evita-se a exposição de condutores elétricos a condições externas, inibindo a oxidação de alguns tipos de dispositivos e o risco de choques.

Dessa forma, esta tecnologia deve ter grande utilidade no desenvolvimento de gadgets que podem ser usufruídos mesmo estando em contato com água, como é o caso de barbeadores elétricos que podem ser utilizados no chuveiro sem que o usuário seja eletrocutado.

Uma proteção contra choques.

A mobilidade e a economia de espaço são outras vantagens deste tipo de transferência de energia. Com o aprimoramento das aplicações deste mecanismo de transmissão de eletricidade, será possível (pelo menos é o que se espera) carregar todo tipo de equipamento eletrônico apenas posicionando-os sobre móveis ou painéis de carro com a tecnologia embutida. O criado mudo do seu quarto vai virar, literalmente, uma tomada!

Desvantagens

Nem tudo na transferência de energia sem cabos é perfeito. O primeiro ponto a ser observado é que o alcance dos campos eletromagnéticos é limitado. Por isso, a distância entre os dispositivos emissor e receptor deve ser pequena. Devido a isso, pelo menos nos gadgets comercializados até o momento, é preciso que haja o contato entre estes dispositivos.

Existe uma perda de eficiência na transmissão de energia. Durante os processos de conversão de sinal, cerca de 40% da energia é desperdiçada. Tal fato implica em um consumo maior do que seria utilizado no carregamento por cabo.

Outro ponto que ainda é um limitador da tecnologia é a necessidade de um receptor adaptado ao gadget. Até que seja criado um padrão oficial adotado pelas fabricantes de equipamentos eletrônicos, será preciso acoplar um adaptador ao seu smartphone, player de música ou câmera digital, por exemplo.

Alguns produtos que já a utilizam

Ao contrário do que muitos pensam, esta tecnologia está bem mais próxima do que imaginamos. Já existem escovas de dente (como a linha de escovas elétricas da Oral B), cases para smartphones e barbeadores elétricos que se carregam por meio de energia sem fio.

Durante a Consumer Electronics Show (CES) 2011, ocorrida em Las Vegas e com cobertura diária do Baixaki, foram anunciadas algumas iniciativas relacionadas à energia sem fio, como a parceria entre Qualcomm, Powermat e Duracell, o recipiente para fazer sopas da Fulton Innovations e a caixa de cereais que pisca.

Confira abaixo o vídeo do Powermat, um dos primeiros sistemas para carregar celulares, players de músicas, e-readers, aparelhos de GPS e consoles portáteis:

Mas esta tecnologia não se apresenta apenas em projetos "pequenos". Na Coréia do Sul, um instituto avançado de tecnologia e ciência criou, no ano passado, um ônibus para o transporte de pessoas em parques de diversões de Seul que usa fibras subterrâneas que fornecem energia sem fio.

De acordo com os informativos publicados, o veículo percorreu durante sua inauguração mais de 2 quilômetros utilizando apenas 400 metros de pontos de energização. O sistema de transporte público sul-coreano obteve mais de 120 patentes tecnológicas.

O futuro da tecnologia

A praticidade, mobilidade e comodidade que a energia sem fio tem a oferecer farão parte, em breve, das nossas vidas, pelo o que notícias e especulações indicam. O que parecia ser algo futurista, já começa a despontar em produtos que usamos corriqueiramente e com preços relativamente acessíveis.

As aplicações desta tecnologia são inúmeras. Em casa, poderemos carregar smartphones, câmeras digitais, players de músicas, e-readers, tablets, entre outros gadgets, apenas colocando-os em cima da escrivaninha, por exemplo. Na cozinha, será possível aquecer comidas ou fazer café sem precisar de um fogão.

No futuro bastará colocar os eletrônicos em cima dos móveis para carregá-los.

Fonte da imagem: eCoupled.

Os escritórios devem ser invadidos por mesas que permitem o carregamento de laptops e infindáveis aparelhos eletrônicos. Até mesmo dentro de aviões a tecnologia é passível de ser implementada.

Os projetos mais ambiciosos, por enquanto, estão no ramo automotivo. Além do ônibus sul-coreano apresentado acima, a Nissan já revelou trabalhar em um sistema estruturado na energia por indução para carregar sua linha de veículos elétricos. Em informativo mais recente, a GM está investindo pesado (5 milhões de dólares) na Powermat – empresa responsável pelo equipamento que carrega gadgets exposto no vídeo.

Caso a tecnologia realmente apresente-se viável neste caso, teremos fibras emissoras de campos eletromagnéticas passando sob o asfalto para energizar nossos carros, os quais serão mais econômicos e menos agressivos ao meio ambiente.


Por Fernando Daquino

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como funciona a fibra ótica

Sexta-Feira 29 de Abril de 2011
Você sabe como funciona o sistema que oferece conexões muito superiores às conhecidas hoje? Acompanhe este artigo e entenda o funcionamento da fibra ótica.

Transmissão de dados e voz em longas distâncias com pouca perda de sinal e qualidade, tudo isso com altíssimas velocidades. Já pensou nas maravilhas que isso permitiria? Apostamos que você deve estar pensando: baixar programas e músicas ficaria muito mais rápido e o tempo de espera por downloads seria reduzido ao mínimo.

E é exatamente isso que aconteceria, se todas as empresas de internet banda larga disponibilizassem a tecnologia da fibra ótica para os usuários. Logicamente a mudança de tecnologia demanda grandes quantias de dinheiro, por isso é difícil que tenhamos a fibra ótica em todas redes domésticas pelos próximos anos.

No Brasil, apenas algumas universidades e institutos públicos possuem este tipo de conexão. Em 2011, algumas residências devem passar a contar com o modo de transmissão de alta velocidade da fibra ótica – pelo menos é o que está prometendo uma das maiores empresas de telecomunicações do país.

Mas você sabe como funcionam os cabos de fibra ótica? Acompanhe este artigo que o Tecmundo preparou para você e descubra como ocorre a transmissão de dados e voz por meio dos cabos de fibra ótica. Aproveite também para entender o quão importante eles podem ser em nossas vidas.

Transformando dados em luz

A fibra ótica não envia dados da mesma maneira que os cabos convencionais. Para garantir mais velocidade, todo o sinal é transformado em luz, com o auxílio de conversores integrados aos transmissores. Há dois modos de converter os dados: por laser e por LED (respectivamente: fibras monomodo e multimodo. Ambas serão explicadas mais adiante).

(Fonte da imagem: Wikimedia Commons / BigRiz)

Sem essa conversão, os dados enviados e recebidos não poderiam desfrutar das mesmas larguras de banda. Nesse momento, surge a necessidade dos cabos de fibra ótica, pois são eles que permitem a velocidade e a qualidade superiores às oferecidas pelos tradicionais cabos de cobre. O motivo disso nós vamos explicar mais à frente neste artigo.

Cabos de fibra ótica

Você imagina como é um cabo de fibra ótica por dentro? Ele não é construído apenas com a fibra de vidro e o revestimento plástico, há várias camadas que fazem parte da estrutura essencial dele. Vamos agora explicar um pouco mais sobre cada uma das camadas que compõe a fibra ótica.

Proteção plástica

Como todo cabo, a fibra ótica também precisa de proteção externa, para evitar que o desgaste natural ou as situações anômalas do tempo representem interferências no sistema. Geralmente, essa camada de proteção é composta por plásticos, tornando a aparência dos cabos de fibra ótica muito similar à apresentada por cabos de rede, por exemplo.

Fibra de fortalecimento

Logo abaixo da camada plástica, existe uma fibra de fortalecimento, bastante parecida com a que existe em cabos coaxiais de transmissão de sinal de televisão. Você sabe qual a função dela? Proteger a fibra de vidro de quebras que podem acontecer em situações de torção do cabo ou impactos no transporte.

Se a camada de fortalecimento não existisse, qualquer movimento brusco que atingisse os cabos de fibra ótica resultaria em quebra da fibra principal e, consequentemente, na perda total do sinal transmitido.

Revestimento interno

Também chamado de "Coating", o revestimento interno tem função similar à das fibras de fortalecimento. É ele que isola todos os impactos externos e também evita que a luz natural atinja as fibras de vidro internas, o que poderia resultar em interferências muito fortes em qualquer que seja o sinal.

Camada de refração

Nas duas camadas mais internas, ocorre a parte mais importante do processo de transmissão de luz. Cobrindo o filete de fibra de vidro, a camada de refração (ou "Cadding") é responsável pela propagação de todos os feixes, evitando que existam perdas no decorrer dos trajetos. Em um sistema perfeito, essa camada garantiria 100% de reaproveitamento dos sinais luminosos.

Núcleo

Também chamado de "Core". Em suma, é onde realmente ocorre a transmissão dos pulsos de luz. Construído em vidro, é por ele que a luz viaja em suas longas distâncias. No próximo tópico mostraremos os dois tipos de fibras de vidro que podem ser utilizados nos cabos.

Muita velocidade

Multimodo e monomodo

Os dois nomes que abrem este tópico representam os dois principais modelos de fibras óticas existentes atualmente. Eles são diferenciados em vários aspectos, desde o custo de produção até as melhores possibilidades de aplicação. Qual deles será mais recomendado para a construção de redes de internet?

Monomodo

Como o nome já diz, as fibras monomodo só podem atender a um sinal por vez. Ou seja, uma única fonte de luz (na maior parte das vezes, laser) envia as informações por enormes distâncias. As fibras monomodo apresentam menos dispersão, por isso pode haver distâncias muito grandes entre retransmissores.

Teoricamente, até 80 quilômetros podem separar dois transmissores, mas na prática eles são um pouco mais próximos. Outra vantagem das fibras desse tipo é a largura da banda oferecida, que garante velocidades maiores na troca de informações.

Multimodo

Fibras multimodo garantem a emissão de vários sinais ao mesmo tempo (geralmente utilizam LEDs para a emissão). Esse tipo de fibra é mais recomendado para transmissões de curtas distâncias, pois garante apenas 300 metros de transmissões sem perdas. Elas são mais recomendadas para redes domésticas porque são muito mais baratas.

Isso sim é velocidade

Você já viu que a fibra ótica garante velocidades muito maiores do que as oferecidas pelos fios de cobre comuns, mas ainda não viu os números exatos. Hoje, uma conexão banda larga de alta velocidade é oferecida com cerca de 10 Mbps, o que permite downloads a quase 1,25 MB/s.

Os padrões de testes da fibra ótica apontam para velocidades de 10 Gbps, o que resulta em downloads de 1.280 MB/s. É um aumento considerável, que pode ser extremamente importante para quem gosta de jogar games online ou baixar muitos arquivos pela internet.

(Fonte da imagem: Wikimedia Commons / Hustvedt)

Vale dizer que as conexões de 10 Gbps são muito potentes e devem custar muito caro, por isso são mais recomendadas para grandes empresas e universidades, locais em que a banda precisa ser muito dividida. Outra possibilidade é a instalação de padrões de fibra ótica em condomínios, que podem redividir a conexão para vários computadores.

Saudades do cobre: fibra ótica também tem defeitos

Não existe nenhuma tecnologia perfeita, por isso precisamos apresentar também as desvantagens dos cabos de fibra ótica. A principal delas é relacionada aos custos, tanto de produção quanto de implementação dos novos sistemas de transmissão. 

Produzir cabos de fibra ótica envolve processos muito complexos e caros, o que exige uma demanda muito grande de usuários dispostos a pagar um pouco mais pelos recursos oferecidos pela tecnologia. Além disso, para alimentar grandes cidades seriam necessários muitos retransmissores, e há relatos de perdas grandes de sinal em retransmissores divisores.

Outros problemas estão ligados diretamente à fragilidade das fibras de vidro. Como ainda não existe uma padronização no sistema, há muitos cabos que são vendidos sem o encapsulamento protetor adequado. Isso gera instabilidade para os cabos e pode resultar em quebras dos filetes de transmissão.

Tecnologia do futuro?

Será que a fibra ótica está realmente distante da realidade? Aos poucos, algumas empresas de televisão a cabo e internet estão oferecendo pacotes que contam com os recursos da tecnologia para seus assinantes. Os preços ainda são bem altos, mas com o passar do tempo é provável que baixem consideravelmente.

Outro desafio é encontrar formas de retransmitir os sinais sem que seja necessário dispender muitos recursos, mas as vantagens oferecidas realmente impulsionam os pesquisadores. A fibra ótica garante uma largura de banda muito maior do que o cobre, ocupando menos espaço físico e com matéria-prima (sílica) muito mais abundante.

Como anda a saúde do seu disco rígido?

O disco rígido é um dos componentes que mais exige manutenção, isso porque ele possui boa parte de seu mecanismo baseado em peças mecânicas. Entretanto, o que mais afeta o disco rígido não é sua utilização massiva, pois a grande maioria dos HDs é preparada para trabalhar pesado por mais de três anos.

O real problema para os discos consiste na falta de manutenção por parte do usuário. Muita gente simplesmente instala o Windows e pensa que pode utilizar o mesmo sistema eternamente, instalar uma centena de programas, adicionar quinhentos jogos e continuar com o mesmo desempenho. Todavia, a verdade é que o disco tende a ficar cada vez mais lento.

Hora de fazer uma limpeza no disco rígido!

O acúmulo de arquivos, bibliotecas (arquivos DLL) e entradas não utilizadas no registro do Windows tendem a deixar o micro cada vez mais lerdo. E não é só isso que faz o seu HD virar uma tartaruga. Instalar muitos programas gera uma bagunça danada no disco, pois o sistema joga arquivos para todos os lados e, sem uma desfragmentação, o disco possivelmente não vai executar seu papel com eficiência.

Pensando em todos esses problemas, o Baixaki decidiu criar um artigo para turbinar seu HD e deixar o desempenho dele muito melhor. Abaixo você confere uma seleção de programas úteis e algumas dicas que podem fazer toda diferença no seu PC. Não perca tempo e mãos à obra!

Conheça seu HD

Antes de começar a fazer qualquer coisa com seu disco, é bem importante conhecer o seu hardware. Uma boa ideia seria abrir o gabinete e verificar o modelo no próprio disco, porém como nem todos têm conhecimento de como fazer isso, vamos indicar um programa para tal tarefa.

O CrystalDiskInfo é um aplicativo avançado que fornece muito mais do que apenas o modelo do disco. Com este software você poderá saber o modelo, a interface (Serial ATA ou Paralelo ATA) do disco, o modo de transferência (também conhecido como taxa de transferência), a quantidade de memória buffer e muitos outros detalhes.

CrystalDiskInfo

CrystalDiskInfo

CrystalDiskInfo

Saber o modelo e a taxa de transferência do disco é muito importante para que você consiga comparar os valores prometidos e os obtidos nas atuais condições do disco. Por exemplo, se você verificar que seu disco é do tipo Serial ATA e trabalha com taxa de transferência SATA300, deve estar ciente de que o disco em teoria deve alcançar 300 MB/s — ou algo próximo disso.

Informações sobre seu HD

Recuperando arquivos perdidos

Como vamos ensinar alguns procedimentos para melhorar o desempenho do disco rígido, não poderíamos deixar de alertar quanto ao que ocorrerá a seguir. Todo este artigo visa melhorar o HD, mas a maior parte das tarefas efetua alterações permanentes no disco, o que significa que não haverá meios de recuperar arquivos ou desfazer algo depois de concluir as etapas do tutorial.

DiskDigger

DiskDigger

DiskDigger

Pensando nisso, vamos ensinar primeiramente como recuperar arquivos que foram apagados indevidamente. Para tanto, recomendamos que você baixe o DiskDigger. Este software gratuito visa auxiliar os usuários que foram desatentos em algum momento e que precisam muito recuperar um arquivo. O aplicativo é bem leve e consegue vasculhar por arquivos dos mais diversos formatos.

Arquivos deletados que podem ser recuperados

Testando o disco rígido

Um disco rígido normalmente tem duas velocidades principais: uma de escrita e outra de leitura. Claro que as taxas variam conforme o número de programas em execução e os discos atingem um valor máximo e um mínimo durante as operações. Sendo assim, os programas de testes costumeiramente executam várias análises para dar resultados intermediários das velocidades do disco.

Para executar os testes de velocidade recomendamos o CrystalDiskMark, da mesma desenvolvedora do CrystalDiskInfo. O aplicativo é bem leve e possibilita diferentes tipos de verificação. Vale salientar que o programa executa uma bateria de testes de acordo com o que o usuário solicita. Indicamos que sejam efetuados cinco testes com um tamanho de 100 MB no mínimo (preferencialmente execute testes com 500 MB ou 1000 MB).

CrystalDiskMark

CrystalDiskMark

CrystalDiskMark

Depois de selecionar os valores e indicar a unidade em que o sistema operacional está instalado, você deverá clicar no botão "All" (Todos). O aplicativo deve demorar um tempo considerável para a execução de todos os testes. Depois das análises o CrystalDiskMark informa os resultados para cada categoria.

Resultados dos testes

Claro que sabemos que a propagando dos 300 MB/s na taxa de transferência é bem enganosa. Na realidade alcançar metade já é um valor bastante interessante. Contudo, se o seu HD está patinando em 50 MB/s (teste Sequencial) talvez seja hora de ver o que está acontecendo.

Comece a solucionar o problema com a desfragmentação

Deixar o HD em estado perfeito não é uma tarefa simples, mas algumas atitudes podem melhorar significativamente o desempenho do disco. O Baixaki já publicou diversos artigos frisando a importância da desfragmentação do disco rígido, mas como nem sempre é possível acompanhar tudo, talvez seja interessante você ler os seguintes artigos (clique sobre os links abaixo) antes de dar continuidade ao artigo de hoje:

Desfragmentação de disco: por que fazer e como ocorre?

Guia completo sobre desfragmentação de disco

Agora que você já está mais informado sobre a desfragmentação, é hora de baixar um aplicativo e organizar toda a estrutura virtual dos arquivos. Entre tantos aplicativos, o Baixaki recomenda o Auslogics Disk Defrag. Evidentemente você pode optar por outro, pois existem muitos softwares que realizam uma tarefa exemplar neste sentido.

Auslogics Disk Defrag

Auslogics Disk Defrag

Auslogics Disk Defrag

Detalhe: a desfragmentação é um processo complexo e demorado, portanto não execute nada enquanto estiver realizando essa etapa e aguarde até que o programa exiba uma mensagem de conclusão. Depois de completar o processo é indicado que você reinicialize o computador e verifique se está tudo normal.

Desfragmentando o disco

Testes finais

Agora, possivelmente seu HD já está bem melhor do que anteriormente, mas caso você ainda não esteja satisfeito, talvez alguns testes possam esclarecer melhor suas dúvidas. Para tanto, recomendamos a utilização do HD Tune Free (ou, se preferir, execute novamente o CrystalDiskMarK).

HD Tune Free

HD Tune Free

HD Tune Free

Este pequeno aplicativo não tem nada de especial, mas é um software bem interessante para utilizar no cotidiano. Além de apresentar a temperatura em tempo real diretamente na Barra de tarefas, o HD Tune Free permite executar alguns testes de velocidade e apresenta informações sobre a "saúde" do disco, além de possuir uma ferramenta para buscar por erros diversos no HD.

Mais alguns testes

Dicas extras

Basicamente seu HD deve estar em boas condições para durar por mais alguns meses, contudo queremos indicar mais algumas dicas:

1) Formate seu HD periodicamente. Recomendamos que a cada seis meses seja efetuada uma limpeza geral no disco. Vale lembrar que é importante fazer um backup dos arquivos antes de formatar quaisquer partições;

2) Efetue desfragmentações a cada dois meses. Caso você utilize muito o computador, talvez seja bom efetuar uma por mês;

3) Fique sempre de olho na temperatura do disco usando o HD Tune Free;

4) Confira se o seu HD está funcionando na velocidade máxima. Muitos HDs do tipo SATA podem operar com taxa de transferência de 150 MB/s e 300 MB/s. Usuários que possuem HDs do tipo PATA devem conferir se o cabo utilizado é o de 80 vias;

5) Caso você utilize mais de um HD, confira se um não está influenciando no aquecimento do outro;

6) Se o disco rígido está muito quente é recomendável a utilização de um cooler próprio para o dispositivo e

7) Procure utilizar mais de uma partição: isso ajuda a manter os arquivos mais organizados e reduz o tempo da desfragmentação.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Download recomendado:CD Anywhere Personal Edition 4.01.106

"Nunca foi tão fácil montar/desmontar drives virtuais para ver ou utilizar o conteúdo de imagens ISO (CD/DVD)"

Criar/desmontar drives virtuais é algo comum para usuários que usam ou baixam arquivos no formato de imagem ISO de CDs ou DVDs. Programas gratuitos desse gênero são escassos e os melhores estão se rendendo aos softwares de terceiros, tornando-os lotados de propagandas e spywares.

Mas CD Anywhere Free Edition chegou para resolver esse problema. Com um visual bonito e limpo, ele cria drives virtuais rapidamente, e o melhor de tudo: é grátis e livre de pragas!

O que são imagens ISO?

ISO é um termo informal para imagem de disco, ou seja, todo o conteúdo (arquivos, pastas, imagens, vídeos etc) de CDs/DVDs é convertido para somente um arquivo, com a extensão .iso. Dessa forma sua distribuição e transporte é muito mais fácil e eficaz.

Ele é usado comumente em distribuições de sistemas operacionais, criação de backups dos discos originais, transporte de dados sem a utilização de mídias etc.

Utilidade

Imagine que você baixou um arquivo ISO ou possui algum backup nesse formato dentro do computador. Vale a pena gastar um CD/DVD para gravá-lo e depois colocar no leitor para, enfim, acessar seu conteúdo?

É muito mais fácil emular um drive virtual no computador e acessar o conteúdo como se tivesse um CD/DVD no leitor! Para isso basta usar o CD Anywhere Free Edition, uma versão gratuita e mais simples do CD Anywhere, cuja única característica é criar o drive para você acessar o conteúdo em poucos minutos!

Como usá-lo:

Após abri-lo, clique no botão do CD com as ferramentas. Em seguida selecione o nome do drive que vai ser criado (D:, E:, etc.) e o diretório onde está o arquivo ISO.

Depois basta clicar no botão Mount para montar o drive. Siga para o "Meu Computador" e lá vai estar o drive contendo com a exposição do conteúdo do CD/DVD.

É fácil e intuitivo, realizando seu propósito de forma objetiva e clara.


Além de tudo é completo:emula,cria image isoonverte  grava,coisa que os lideres daemon tools e alcohol só fazem se pagarmos por isso.A unica desvantagem é não trabalhar com outros formatos de imagem como mdf e cue/bin


baixar CD Anywhere Personal Edition



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O que é SATA?

Este formato de transferência veio para ficar, desbancando o antigo padrão IDE

A sigla SATA designa a tecnologia atual de transferência de dados entre os dispositivos de armazenamento e drives com o computador. Há alguns anos atrás, o padrão para este tipo de transferência era o IDE, praticamente obsoleto nos componentes lançados atualmente.

Melhor na transferência, menor no tamanho

A primeira grande vantagem do SATA em relação ao IDE é referente ao tamanho dos cabos, que eram enormes nos dispositivos IDEs, por estes apresentarem transferência de dados de forma paralela. Como no SATA tudo é feito em série, um pequeno cabo é capaz de realizar a tarefa.

A diferença de tamanho entre os cabos é grande.

A transferência de dados em um dispositivo SATA também supera os antigos padrões IDE. No novo formato, temos dois tipos de velocidade, que são 150MB/s, no padrão SATA normal, além dos novos discos denominados SATA II, que chegam a 300MB/s.

Uma tendência irreversível

Embora algumas placas-mãe atuais ainda contenham os conectores IDE, este formato de transferência está para ser extinto em pouco tempo. Pelos motivos citados acima, além de outros um pouco mais complexos, os conectores SATA já dominam o mercado de peças atuais. Portanto, exija componentes referentes a drives e discos rígidos em SATA ao comprar produtos novos em lojas de informática. Mas, antes disso, tenha certeza de que sua placa mãe contém o suporte necessário para o formato.

Quais as diferenças entre IDE, SATA e SATA II?

O que é e quais são as diferenças entre um HD IDE, SATA e SATA II?

Se você fizer uma pesquisa por modelos de Discos Rígidos, certamente vai encontrar os termos IDE, IDE/ATA, SATA e SATA2. De uma forma geral, já é de conhecimento comum que isso tem alguma coisa a ver com velocidade, mas nem todos sabem exatamente o que significam. Estas siglas resumem-se a nomes de padrões para interfaces de controladores, que são responsáveis pelos dispositivos de armazenamento de dados do computador.

Nas Interfaces antigas a controladora (que em termos simples é uma espécie de padrão que faz a ligação e transferência de dados entre os dispositivos de armazenamento no computador) fazia parte da interface e não do próprio HD como é atualmente. Para facilitar a visualização, abaixo vamos falar de cada uma delas em separado.

Padrão IDE

O IDE, do inglês Integrated Drive Eletronics, foi o primeiro padrão que integrou a controladora com o Disco Rígido. Os primeiros HDs com interface IDE foram lançados por volta de 1986 e na época isto já foi uma grande inovação porque os cabos utilizados já eram menores e havia menos problema de sincronismo, o que deixava os processos mais rápidos.

Inicialmente, não havia uma definição de padrão e os primeiros dispositivos IDE apresentavam problemas de compatibilidade entre os fabricantes. O ANSI (American National Standards Institute), em 1990, aplicou as devidas correções para padronização e foi criado o padrão ATA (Advanced Technology Attachment). Porém com o nome IDE já estava mais conhecido, ele permaneceu, embora algumas vezes fosse chamado de IDE/ATA.

Cabo de transferência IDE/ATA.

As primeiras placas tinham apenas uma porta IDE e uma FDD (do drive de disquete) e mais tarde passaram a ter ao menos duas (primária e secundária). Cada uma delas permite a instalação de dois drives, ou seja que podemos instalar até quatro Discos Rígidos ou CD/DVD-ROMs na mesma placa. Para diferenciar os drives instalados na mesma porta, existe um "jumper" para configurá-los como master (mestre) ou slave.

Inicialmente, as interfaces IDE suportavam apenas a conexão de Discos Rígidos e é por isso que há um tempo atrás os computadores ofereciam como diferencial os famosos "kits multimídia", que eram compostos por uma placa de som, CD-ROM, caixinhas e microfone. O protocolo ATAPI (AT Attachment Packet Interface) foi criado para fazer a integração deste tipo de drive com o IDE, de forma que se tornou rapidamente o padrão.

SATA

SATA ou Serial ATA, do inglês Serial Advanced Technology Attachment, foi o sucessor do IDE. Os Discos Rígidos que utilizam o padrão SATA transferem os dados em série e não em paralelo como o ATA. Como ele utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber dados, isto reduz (ou quase elimina) os problemas de sincronização e interferência, permitindo que frequências mais altas sejam usadas nas transferências.

Os cabos possuem apenas sete fios, sendo um par para transmissão e outro para recepção de dados e três fios terra. Por eles serem mais finos, permitem inclusive uma melhor ventilação no gabinete. Um cabo SATA pode ter até um metro de comprimento e cada porta SATA suporta um único dispositivo (diferente do padrão master/slave do IDE).

Cabo de transferência de dados SATA

Existem dois padrões de controladores SATA: o SATA 150 (ou SATA 1.5 Gbit/s ou SATA 1500), o SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000) e o SATA 600 (ou SATA 6.0 Gbit/s). Este último é a terceira geração desta tecnologia e foi lançado em Maio de 2009 e são melhor aproveitados por Discos rígidos de Estado Sólido.

E o SATA II?

É chamado de SATA II ou SATA 2, basicamente todos os produtos da segunda geração do SATA (aquela com especificação de 3.0Gbit/s). A diferença entre o SATA e o SATA II é a basicamente a velocidade para transferência de dados.

Pinos X Velocidade

Para uma melhor visualização, organizamos uma tabela com a quantidade de pinos e a velocidade da taxa de transferência de dados destes padrões.

Pinos e velocidade de transferência

 



Leia mais no Baixaki: http://www.baixaki.com.br/tecnologia/2580-quais-as-diferencas-entre-ide-sata-e-sata-ii-.htm#ixzz1CvvOQwyS

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Download recomendado:Everything Search

"Encontre tudo no seu computador com apenas algumas palavras com este buscador simples e objetivo!"
Não lembra onde aquele arquivo foi parar? Perdeu um documento importante e não consegue encontrá-lo nem com promessas para São Longuinho? Então deixe os santos em paz e experimente o Everything. O programa é simples, leve e bastante objetivo. Basta digitar a palavra no campo de busca na parte superior da tela e aguardar os resultados.


Não deve demorar muito até que os primeiros arquivos e pastas encontrados comecem a aparecer na sua tela. Os modos de busca que o Everything disponibiliza estão entre os pontos altos do programa. O usuário pode procurar por documentos através do local em que foram vistos pela última vez; pelo nome exato ou pela sensitividade das letras.

Digite o que você deseja encontrar!

Levando em consideração o download e a instalação, você não deve usar mais do que 3 minutos do seu tempo. Com um instalador de apenas 296 KB, qualquer conexão consegue baixar o arquivo em pouquíssimo tempo. Depois, basta clicar duas vezes sobre o arquivo EXE para executá-lo. Uma vez que o assistente de instalação já esteja aberto, é hora de seguir as orientações fornecidas por ele e prosseguir.

Escolha qual será o meio de pesquisa alternativo!Depois, basta digitar o nome ou o caminho daquilo que você precisa encontrar para que o Everything encontre. Contudo, o programa não se limita a apenas achar o que você precisa. O software ainda é capaz de incluir pesquisas em HTTP, ETP e FTP. Basta que você o configure para tais tarefas. Para fazê-lo, clique em "Tools" e escolha quais destas opções melhor atendem às suas necessidades. Lembre-se que alguns desses meios exigem a entrada de dados como endereços, logins e senhas. Portanto, tenha tudo à mão.

Defina o meio de pesquisa via Everything!Para alterar o modo de pesquisa, clique em "Search" e veja quais das opções são adequadas ao que você precisa. Normalmente, a busca por palavra chave basta para encontrar os arquivos. Porém, casos mais extremos pedem que se utilize a pesquisa via endereço local. O público ideal para este tipo de programa são as pessoas que dependem muito de sistemas de busca internos dos sistemas operacionais que muitas vezes podem apresentar falhas. Portanto, se você prefere fazer suas buscas em um programa que dificilmente vai  deixá-lo na mão, é hora de conhecer o Everything.




Link para download da tradução (baseado na versão 6.6):
search-everything-pt_BR.zip
Conteúdo do arquivo: se-pt_BR.mose-pt_BR.po

baixar Everything

sábado, 1 de janeiro de 2011

Processador de mil núcleos pode deixar o computador 20x mais veloz

Protótipo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Glasgow e pode processar até 5 GB de informações por segundo, aproximadamente 20 vezes mais do que um processador comum.

Processador de 1000 núcleos

Fonte da imagem: Divulgação

Enquanto a maior parte de nós ficaria feliz com um computador com processador de quatro núcleos, pesquisadores da Universidade de Glasgow, liderados pelo Dr. Wim Vanderbauwhede, foram muito além e criaram um protótipo de processador com nada menos do que 1 mil núcleos! Segundo eles, o chip poderia aumentar a velocidade de um computador comum em até 20 vezes, processando até 5 GB de informação por segundo.

Processadores com mais que um núcleo (bastante comuns hoje em dia) aparentam para o seu computador como se fossem múltiplos processadores, podendo – cada núcleo – realizar várias atividades ao mesmo tempo. Teoricamente, seria possível construir processadores com quantos núcleos fossem desejados, bastando apenas dispor de espaço e material.

Com esse pensamento em mente, os idealizadores da pesquisa buscaram alternativas para um número cada vez maior de núcleos e chegaram até um chip chamado Field Programmable Gate Array (FPGA), que pode ser programado em quantos circuitos separados você quiser. O problema deste tipo de chip é que ele não é tão simples assim de ser programado, o que consome muito tempo para conseguir dividi-lo em um grande número de núcleos.

Outro problema, que está sendo na verdade o maior desafio dos programadores, é que os programas atuais não estão prontos para serem "quebrados" em tantas partes. Para que um processador de 1 mil núcleos seja possível e se torne, efetivamente, uma grande novidade, os pesquisadores precisam encontrar uma solução que consiga driblar essa limitação.

A boa notícia é que a Intel, gigante no setor, também está atrás dessas mesmas soluções. Quem sabe a união do protótipo construído pelos pesquisadores de Glasgow com os estudos da Intel sobre o assunto não poderá acelerar a descoberta de uma resposta para esses problemas?

Chrome OS é anunciado e mostra porque é considerado o mais rápido sistema

Evento da Google reescreve a ideia dos computadores pessoais

Depois de muita espera e de centenas de especulações que surgiram na rede mundial de computadores, a Google finalmente acaba com o mistério e mostra para o público o Chrome OS, o sistema operacional da gigante da internet. O mais recente sistema operacional lançado é baseado na ideia de que todos estão conectados à internet quase o tempo todo e querem rapidez e praticidade em suas atividades rotineiras.

Por isso a Google desenvolveu um sistema capaz de ser iniciado em 60 segundos e que faz uso de aplicativos online para a realização de suas tarefas. Conheça agora as principais características e funcionalidades do tão esperado Chrome OS.

Velocidade não é um problema

O Chrome OS impressionou aqueles que acompanharam o evento da Google, principalmente pela velocidade de carregamento do sistema. Em menos de um minuto o usuário já pode acessar as ferramentas disponíveis, ler seus emails e ouvir música sem problema algum.

Sistema sendo carregado

Mas a rapidez não está apenas no carregamento do sistema. Depois de entrar em modo de espera, basta um toque no mouse para que, quase instantaneamente, as ferramentas e opções do sistema possam ser utilizadas como se nada tivesse acontecido.

Segundo a Google, o fator limitante de velocidade é, na verdade, o quão rápido o usuário consegue mexer o mouse. Embora isso não possa ser levado ao pé da letra, não há como negar que as demonstrações da conferência em São Francisco passaram essa impressão.

Trabalhando offline e múltiplas contas

Aplicativos podem ser usados em modo offlineObviamente nem sempre é possível estar conectado à internet, uma vez que todos estão sujeitos a problemas nas operadoras ou à falta de um ponto para conexão. Para não tornar o sistema inutilizável com a falta a internet, o Chrome OS possui um recurso para trabalhar offline, disponibilizando as ferramentas mesmo sem estar conectado.

O Google Docs, por exemplo, poderá ser utilizado normalmente no modo offline. As alterações feitas nos documentos serão automaticamente sincronizadas com os documentos online assim que o computador estiver conectado na internet.

Além disso, o Chrome OS também suporta múltiplas contas de usuários, permitindo que outras pessoas utilizem o sistema como "convidados" e executem as aplicações em modo anônimo. Para garantir a privacidade, todos os arquivos e informações dos usuários são encriptados por padrão.

Impressão nas nuvens

Uma das características mais interessantes do Chrome OS apresentadas diz respeito à impressão. Utilizando o Google Cloud Print o usuário poderá enviar documentos para a impressora de casa de qualquer lugar.

Atualizações e segurança

As atualizações do Chrome OS serão realizadas automaticamente. O sistema será atualizado em intervalos pequenos (semanas). O objetivo é tornar o processo mais rápido do que o apresentado pelos outros sistemas operacionais no mercado.

O SO

Para evitar problemas de segurança, o sistema foi criado para suportar atualizações automáticas, verificações no boot, encriptação dos dados dos usuários e também utiliza conceitos de sandboxing. Toda vez que o computador é ligado são feitas verificações no boot para buscar alterações que podem ter sido feitas sem a autorização do usuário.

Parcerias e planos 3G

Embora já tenha sido anunciado oficialmente, o sistema operacional da Google deve chegar ao mercado apenas na metade de 2011 em máquinas da Samsung e Acer, as quais serão equipadas com processadores da Intel. As especificações fazem parte de uma parceria firmada entre a Google e as três empresas.

Além disso, os usuários poderão contar com o Cr-48, o Netbook da Google. Com tela de 12", teclado grande, conexão 3G e Wi-Fi, a máquina da gigante da internet conta com 8 horas de bateria e webcam.

As características do netbook da Google

Uma característica interessante da máquina apresentada é o fato de ela  não possuir discos rígidos, uma vez que o Chrome OS é carregado apenas em memórias read-only (somente leitura). Todos os arquivos do usuário são armazenados na internet.

Além da parceria com Samsung, Intel e Acer a Verizon também entrou na brincadeira e anunciou um plano 3G de 100 MB de transmissão de dados gratuitos por dois anos para os usuários. Depois desse período, o plano passará a custar US$ 10 por dia para acesso ilimitado.

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Depois de muito esperar, os usuários finalmente puderam ter uma luz do que será o novo sistema operacional da Google. Muitos problemas ainda precisam ser corrigidos, principalmente no que diz respeito à computação das nuvens, mas não há como negar que o SO promete mudar a forma com a qual o usuário interage com o computador e principalmente com a internet.

E você, usuário, o que achou no Chrome OS? Não deixe de enviar sua opinião a respeito do sistema operacional de uma das maiores empresas da internet.